09/08/2023 às 11h05min - Atualizada em 09/08/2023 às 11h05min

Mecias de Jesus defende regulamentação justa de programas de alimentação do trabalhador.

O senador é o relator da Medida Provisória 1173/2023.


A Comissão Mista encarregada de analisar a Medida Provisória nº 1.173/2023 reuniu-se nesta terça-feira (08), para a realização de audiência pública, que trouxe como convidado o auditor fiscal do Ministério do Trabalho, Marcelo Naegele. A medida prorroga para até maio de 2024 o prazo para regulamentação, pelo Executivo, dos programas de alimentação do trabalhador. Quem está à frente da relatoria da Comissão é o senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR), que tem se dedicado com muita atenção às nuances exigidas.

A adoção da interoperabilidade e portabilidade dos vales-refeição, integrando os sistemas de todas as bandeiras, estava inicialmente prevista para ser adotada a partir de 1º de maio de 2023 (Lei 14.442, de 2022), mas dependia de regulamentação do governo, o que não ocorreu. Com isso, a opção foi editar a Medida Provisória 1.173/2023, adiando o prazo para 1º de maio de 2024.

Na audiência pública, Marcelo Naegele fez levantamento detalhado a respeito da MP enviada pelo governo, explicando o que é o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), permitindo que deputados e senadores envolvidos no processo de votação da matéria tomem conhecimento de todas as suas implicações. Mecias de Jesus considera de enorme importância a participação do auditor fiscal na audiência, por conta de seu envolvimento específico com o Programa de Alimentação no âmbito governamental.  

O relator da MP, Mecias de Jesus, aposta na elaboração de um relatório que contemple os interesses tanto dos empresários quanto dos trabalhadores. “Estamos conversando com todos para chegarmos a um consenso de uma proposta justa e equilibrada. Não adianta a gente se preocupar só com o empresário e não se preocupar com o empregado. Temos que fazer um relatório favorável tanto para os empresários, que estão recebendo o benefício fiscal, como para o trabalhador”, disse. 

Além de participar das discussões técnicas e dos debates travados na Comissão, Mecias de Jesus tem consultado técnicos e buscado ampliar contatos na coleta de dados que permitam enriquecer o relatório que pretende apresentar. O PAT já se encontra perfeitamente integrado à cultura organizacional do setor trabalhista, servindo também como indispensável estímulo a setores vitais da economia.

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