21/08/2023 às 10h17min - Atualizada em 21/08/2023 às 10h17min
Temporais inundam Santa Elena de Uairén (na fronteira com Pacaraima) e afetam 1.884 famílias.
O ministro de Relações Interiores, Justiça e Paz, Remigio Ceballos, informou que “o sistema de gestão de riscos foi ativado para apoiar as ações de mitigação empreendidas pelo governador Ángel Marcano, no estado de Bolívar”.
O governo venezuelano ativou neste sábado (19) o sistema de gestão de riscos para atender 1.884 famílias em Santa Elena de Uairén (fonteira com Roraima, em Pacaraima) afetadas pelas enchentes que geraram as chuvas das últimas horas no estado de Bolívar, informou o ministro do Interior e Justiça, Remigio Ceballos.
"O sistema de gestão de riscos foi ativado, por ordem do nosso presidente Nicolás Maduro, para apoiar as ações de mitigação empreendidas pelo governador Ángel Marcano, no estado de Bolívar, motivado pelas inundações em Santa Elena de Uairén", disse o ministro em mensagem. rede social x.
O responsável mostrou imagens das cheias ocorridas na localidade e explicou que estão a "servir 1.884 famílias afectadas". Ele acrescentou que forças de segurança cidadã, bombeiros e membros do Comando Operacional Estratégico das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (Ceofanb) estão mobilizados na área.
Área inundada em Santa Elena após os temporais de fim de semana. “Os Órgãos de Segurança Cidadã: Bombeiros, Proteção Civil e Ceofanb estão reforçando os embarques de mercadorias, alimentos e remédios, com logística aérea e terrestre de trem para levar bem-estar, saúde e tranquilidade ao povo bolivariano do sul do país”, afirmou. explicou.
Em julho passado, quatro pessoas morreram no estado de Trujillo devido às chuvas, informou na época o governador da região, Gerardo Márquez.
O Governo alertou em maio passado para o início da época chuvosa, que contempla a passagem de 65 ondas tropicais, para o que apelou à população para que se precavesse, coordenando ações com governadores e autarcas para mitigar os riscos.
O país sofreu um período de fortes chuvas em 2022, que causaram danos de intensidade variável a cerca de 14.000 habitações (algumas multifamiliares) e deixaram pelo menos 94 mortos.
