06/09/2023 às 21h51min - Atualizada em 06/09/2023 às 21h51min
Mecias critica Lula por ampliar áreas de conservação em Roraima.
De acordo com o senador Mecias, Roraima tem mais de 90% de suas terras preservadas e 46% as terras do Estado estão homologadas e registradas como terras indígenas.
- Informações e foto da Assessoria de Comunicação
Mecias faz duras críticas ao presidente Lula por ter ampliado as áreas de conservação em Roraima. O senador Mecias de Jesus (Republicano) usou suas redes sociais nesta quarta-feira (6), para fazer duras críticas ao Governo Federal, pela criação e ampliação de três novas reservas ambientais no estado Roraima: Maracá, Parima e Viruá. De acordo com o senador Mecias, Roraima tem mais de 90% de suas terras preservadas e 46% as terras do Estado estão homologadas e registradas como terras indígenas. Além disso, cerca de 19% de nossas terras asseguradas como reservas ambientais.
O parlamentar alega que a pressão internacional e da imprensa, o lobby das ONGs e o compromisso que a esquerda tem em inviabilizar qualquer setor produtivo na Amazônia pesou mais alto e o Governo Federal tomou mais essas incabíveis decisões.
"Temos o menor percentual de terras destinadas para a produção entre todas as unidades da federação, mas não temos mais sacrifícios a fazer, não temos mais o que ceder. Não conseguimos entender de onde os defensores da criação e ampliação de novas reservas ambientais encontram argumentos e justificativas para iniciar mais procedimentos de reivindicação territorial", questiona o senador.
Mecias afirma ainda que tanto o Governo quanto a bancada de Roraima no Congresso lutou para que isso não acontecesse e juntamente com o Iteraima (Instituto de Terras e Colonização de Roraima) foi provado ao Governo Federal que Roraima já garantiu a preservação de 91% de sua área restando cerca de 9% para todos os setores produtivos.
"Estou entrando, junto com o Republicanos, com uma ação de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal contra as novas demarcações em Roraima e apresentando um Projeto de Decreto Legislativo para reverter a descabida decisão do Governo Lula", concluiu.