No entanto, essa visão não é compartilhada por todos na Guiana. Críticos apontam que a pobreza ainda é uma realidade para muitos, e o país ocupa uma posição baixa no ranking de corrupção da Transparência Internacional.
Além dos desafios internos, a Guiana enfrenta preocupações ambientais significativas com a exploração do petróleo. Cerca de 90% de seu território é coberto pela floresta amazônica, e qualquer dano ambiental pode ter consequências globais. O país também enfrenta disputas territoriais com a Venezuela, que reivindica parte de seu território, incluindo áreas ricas em petróleo. A Guiana deve navegar com cuidado em sua ascensão como um novo ator no mercado global de petróleo.
O presidente da Guiana, Irfan Ali, está ciente dos desafios à frente. Ele busca atrair trabalhadores estrangeiros e capacitar a força de trabalho local para sustentar as indústrias de petróleo, infraestrutura e serviços.
A Guiana está correndo contra o tempo, pois há um compromisso global de zerar as emissões de carbono até 2050. No entanto, o país argumenta que, devido à sua floresta, atualmente tem emissões de carbono negativas e pode desempenhar um papel importante no mercado de créditos de carbono. Enquanto alguns defendem a exploração responsável do petróleo, outros alertam para os riscos ambientais e a necessidade de repensar o modelo de distribuição de riqueza.
O futuro da Guiana com a exploração de petróleo é um enigma complexo que envolve equilibrar o crescimento econômico com a preservação ambiental e o bem-estar da população. A história da Guiana como um novo gigante do petróleo está apenas começando, e seu destino será moldado pelas escolhas que faz no presente.