05/12/2023 às 17h27min - Atualizada em 05/12/2023 às 17h27min

CONFLITO NA FRONTEIRA: Conheça os blindados do Exército que vão proteger Roraima de uma posição invasão da Venezuela

Ideia é "impedir que território brasileiro seja usado indevidamente", diz uma fonte das Forças Armadas. Efetivo na 1ª Brigada de Infantaria de Selva será ampliado.

- Fonte: Júlia Duailibi
Exército brasileiro vai enviar 28 veículos blindados para a região da fronteira com a Venezuela após escalada de tensão relacionada à disputa entre Venezuela e Guiana pelo território de Essequibo — uma grande porção de terra, hoje sob administração guianense, que abriga grandes reservas de petróleo.

Segundo informações passada ao blog da Julia Dauailibi por uma fonte do Alto Comando militar, os veículos deslocados serão:

6 Guarani
O Guarani é uma viatura blindada de transporte de pessoal, anfíbia e com capacidade para transportar até 11 militares; possui proteção antiminas, sob as rodas, couraça e assentos individuais; e proteção balística composta de blindagem contra tiros de 7,62 mm e estilhaços de granadas de artilharia 155 mm. A viatura tem peso bruto de 14,7 toneladas, motor blindado com potência de 383 cavalos e atinge uma velocidade máxima de até 100 km/h.

6 Cascavel
A VBR Cascavel foi fabricada na década de 1970 e possui como armamento principal um canhão 90 mm e como armamento secundário duas metralhadoras 7,62 mm, sendo uma antiaérea e outra coaxial ao canhão, possui ainda 6 lança-fumígenos. Possui uma blindagem do tipo face endurecida que fornece proteção contra projétil perfurante 7,62mm à 100m (ângulo de 90º) e contra projétil comum 7,62mm à 50m (ângulo de 90º).

16 Guaicurus
As viaturas blindadas multitarefa – leve sobre rodas (VBMT-LSR) 4X4 LMV-BR batizada foi "Guaicuru" em homenagem à tribo do Centro-Oeste brasileiro.

Reforço de tropa
Além dos equipamentos serão enviados de 130 a 150 homens que serão incorporados à 1ª Brigada de Infantaria de Selva, que tem cerca de 5 mil homens. Com isso, vão transformar um esquadrão da região em regimento.

O Exército já havia planejado reforçar a região, mas aproveitou a conjuntura envolvendo os vizinhos para dar mais infraestrutura para proteger as fronteiras e evitar que ocorra qualquer ação em território nacional. 

Segundo a fonte militar, a estratégia é impedir que o território brasileiro seja usado indevidamente. "A ideia é mandar mensagem de que nosso território não pode ser usado para nenhum tipo de operação", disse.

As viaturas demoram até 21 dias para chegar ao destino. Elas saem do Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul com destino a Belém e, de lá, pegam uma balsa do Exército pelo Rio Amazonas e vão até Manaus. De Manaus, seguem para o norte, até Boa Vista, onde ficarão.

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