10/01/2024 às 08h35min - Atualizada em 10/01/2024 às 08h35min

Forças Armadas ocuparão território Yanomami em Roraima para conter o garimpo ilegal

A partir de março, as Forças Armadas brasileiras sofrerão mudanças significativas em suas atuações nas terras indígenas e fronteiras do país, com o objetivo de intensificar o combate a ilícitos e melhorar a segurança

- Fonte: Governo Federal
A partir de março, as Forças Armadas brasileiras sofrerão mudanças significativas em suas atuações nas terras indígenas e fronteiras do país, com o objetivo de intensificar o combate a ilícitos e melhorar a segurança. Com isso, as forças armadas devem começar a ocupar o território Yanomami buscando evitar o garimpo ilegal em Roraima. 

Segundo o governo, a principal alteração será na logística. Exército e Aeronáutica, que vinham prestando auxílio na distribuição de alimentos e medicamentos nas regiões, deixarão a tarefa a cargo do Ministério de Gestão e Inovação.

O foco das Forças Armadas será redirecionado para a segurança e o combate a atividades ilegais, como o garimpo. “Essa parte logística, de apoio à saúde, de apoio à Funai, de apoio ao meio ambiente, passa a ser feita deste novo contrato que o Ministério da Gestão”, afirmou o ministro da Defesa.

Nova Intervenção nas Fronteiras
Outra mudança importante será na ocupação militar das fronteiras do Brasil. A proposta para a nova estratégia de atuação ainda será apresentada pela Defesa. “Nós vamos mudar o padrão, será uma nova ocupação do território na fronteira do Brasil que será feita e, para isso, a Defesa vai nos apresentar uma proposta”, disse Rui, Ministro da Secretaria de Governo.

Durante a reunião ministerial que discutiu as medidas, o presidente Lula reforçou que as terras indígenas “têm dono” e que usará “todo o poder da máquina pública” para combater o garimpo ilegal e outras atividades ilícitas.

Combate ao Garimpo Ilegal
O combate ao garimpo ilegal obteve evidência significativa em 2022. O governo federal, por meio da Polícia Federal, realizou 13 megaoperações. Ao todo, foram 114 mandados de busca e apreensão, 175 prisões em flagrante e R$ 589 milhões em bens apreendidos. Atualmente, 387 investigações seguem em andamento, demonstrando o contínuo esforço na luta contra a exploração ilegal das terras indígenas.

As mudanças na atuação das Forças Armadas são um passo importante para a preservação dos territórios indígenas e de nossa biodiversidade, além de ser crucial para estratégias do país em segurança fronteriça. As novas medidas visam garantir e reforçar a soberania do Brasil sobre seu território, ao mesmo tempo que preservam e protegem as populações indígenas e o meio ambiente.

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