04/05/2023 às 07h43min - Atualizada em 04/05/2023 às 07h43min

Hiran Gonçalves recebe ordem de despejo para desocupar apartamento da Câmara dos Deputados.

- Fonte: Congresso em Foco
Hiran foi eleito senador no ano passado mas não devolveu o apartamento que pertence a Câmara dos Deputados.



 
Ainda que nas últimas semanas tenha arrefecido publicamente, a batalha por poder travada entre os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) está longe do fim. Entre os parlamentares que receberam a ordem de despelo está o senador roraimense Hiran Gonçalves (PP). Hiran ocupa um apartamento da Câmara Federal desde que era deputado federal.
Mas como se elegeu senador em 2022 deveria ter desocupado o imóvel assim que tomou posse no Sendo. Mas não o fez e por conta disso está sendo “convidado” a entregar o apartamento que pertence à Câmara.

Em mais um capítulo, 11 senadores que ocupam apartamentos funcionais da Câmara receberam ordem de despejo por parte da direção da Casa vizinha. Eles, contudo, prometem ignorar a ordem de despejo que não chegou diretamente aos parlamentares, mas ao presidente do Senado.

Conheça um apartamento funcional
Se fossem cidadãos normais, os parlamentares teriam poucas horas para encaixotar os pertences e esvaziar o imóvel. Mas como são parlamentares, com imunidade, uma ordem de despejo não parece surtir efeito. Nos bastidores, os parlamentares garantem que não vão deixar os imóveis. No Senado, a ordem de despejo de Lira não surtiu efeito.

VEJA A LISTA DE QUEM RECEBEU ORDEM DE DESPEJO:

Davi Alcolumbre (União Brasil-AP)
Efraim Filho (União Brasil-PB)
Hiran Gonçalves (PP-RR)
Tereza Cristina (PP-MS)
Wellington Fagundes (PL-MT)
Marcelo Castro (MDB-PI)
Professora Dorinha (União Brasil-TO)
Romário (PL-RJ)
Alan Rick (União Brasil-AC)
Eliziane Gama (PSD-MA)
Wellington Dias (PT-PI)

A briga entre Lira e Pacheco foi acentuada com o trâmite das medidas provisórias no Congresso Nacional. Pacheco foi o responsável por determinar o retorno da instalação das comissões mistas, formada por senadores e deputados, e que irá analisar as medidas provisórias do governo. Lira não aceitou a determinação, exigiu alterações e, ainda que parte das comissões tenha sido instalada aos moldes determinados por Pacheco, o governo precisou recuar para que a batalha entre os parlamentares não colocasse em risco ações do governo.

Foram instaladas hoje comissões para analisar as medidas que tratam da estrutura ministerial da Esplanada (MP 1.154), as regras do Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf) (MP 1.160), do Minha Casa Minha Vida (MP 1.162) e do Bolsa Família (MP 1.164). O acordo firmado com o Congresso foi anunciado pelo ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. As demais matérias que estavam na fila das MPs foram transformadas pelo governo em Projeto de Lei.

 
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