O governo de Maduro fez um acordo com a oposição no ano passado para realizar eleições. Depois disso, os Estados Unidos retiraram as sanções econômicas.
No entanto, em abril, os americanos voltaram a impor sanções, pois consideraram que o governo venezuelano não estava se esforçando suficientemente para que a votação seja limpa.
Missões internacionais já fizeram denúncias sobre irregularidades em eleições venezuelanas no passado.
Os observadores afirmaram que houve uso de recursos do Estado na campanha, diferença de tempo de TV e meios de comunicação entre partidos e também desqualificação de candidatos.
Duas candidatas foram retiradas da corrida
As eleições na Venezuela ocorrem sob desconfiança da comunidade internacional de que Maduro não assegure eleições livres e democráticas — o que contraria um compromisso assinado pelo governo venezuelano em outubro de 2023.
Alinhado a Maduro, o Conselho Nacional Eleitoral tirou da disputa duas opositoras: Maria Corina Machado, desqualificada pela Controladoria da Venezuela, e Corina Yoris, que não conseguiu ao acessar o sistema automatizado do CNE por razões não especificadas.