O ditador Nicolás Maduro, em campanha para um terceiro mandato, fez um apelo neste sábado, 22, para que os emigrantes venezuelanos voltem para o país. Durante evento em Caracas, Maduro afirmou que a Venezuela será “a maravilha do mundo” após sua reeleição.
“Passamos por dificuldades, foi difícil, mas já estamos melhorando, recuperando, por isso, digo a todos os venezuelanos, todos, onde quer que estejam, venham”, disse o líder venezuelano em discurso transmitido pelo canal estatal VTV.
Maduro afirmou ainda que “o pior já passou” e “o que está por vir para a Venezuela será ótimo: crescimento, prosperidade, bem-estar e humanidade”. “O que buscamos agora é seguir em frente e ninguém nos vai impedir. Seremos a maravilha do mundo, a Venezuela será a maravilha da América do Sul, vocês vão ver.”
Na última segunda-feira, o ditador venezuelano anunciou a criação de um “vice-ministério” para ajudar emigrantes que desejam retornar ao país. Afirmou ainda que reativará um programa chamado Volta à Pátria, focado no regresso de venezuelanos.
O regime de Nicolás Maduro gerou uma das maiores crises migratórias da América Latina. Nos últimos anos, mais de 7,7 milhões de pessoas deixaram o país, segundo a Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR). O governo nega esses dados.
Farsa eleitoral na Venezuela O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, proibiu a participação de observadores da União Europeia na sua farsa eleitoral marcada para 28 de julho.
A ideia de Maduro é passar aos venezuelanos a ideia de que a farsa já está totalmente montada, e que não há qualquer chance de vitória da oposição.
Assim, pretende desestimular os cidadãos de seu país.Liderada por María Corina Machado, a Plataforma Democrática Unitária (PUD) declarou apoio a Edmundo González, um dos 12 candidatos liberados pelo regime chavista para integrar a farsa eleitoral.