"Se eles [regime de Maduro] entregarem as atas de votação verdadeiras, as que eles publicaram, imprimiram e que são as que nós temos, eles vão ter que ratificar, vão ter que corrigir a verdade que eles viram ontem nas ruas", disse María Corina. "Nós temos 73% dos votos", disse María Corina. "Nosso presidente eleito é Edmundo González Urrutia".
"Ainda que o CNE decidisse que 100% dos votos das que [atas] faltam são para Maduro, não seriam suficientes para mudar o resultado. Com o que nós já temos, a diferença foi tão grande, foi uma diferença avassaladora, aconteceu em todos os estados da Venezuela, em todos os setores".
O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE) disse que o presidente Nicolás Maduro venceu a eleição com 51,2% dos votos, com 80% das urnas apuradas, mas os números são contestados pela oposição.
María Corina, impedida de concorrer, alega que a oposição ganhou em todos os Estados. Ela é investigada pelo Ministério Público da Venezuela de tentar fraudar o sistema eleitoral e adulterar atas da eleição, que funcionam como boletins de urna.
Tarek William Saab, chefe do Ministério Público venezuelano e ligado ao chavismo, ligou María Corina a uma suposta tentativa de ataque hacker que se originou na Macedônia do Norte e teve como objetivo atingir o sistema responsável pela eleição.
A oposição acusa o governo de fraude e não reconhece a decisão do Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE) de declarar Maduro como vencedor das eleições.