01/10/2024 às 06h14min - Atualizada em 01/10/2024 às 06h14min

Militantes do MST se associam ao ditador Nicolas Maduro para produzir alimento próximo da fronteira com Roraima

O ditador da Venezuela, Nicaolás Maduro convidou mil militantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra) para implantar um modelo de produção socialista no estado de Bolívar, no sul do país, próximo a Roraima, perto da cidade Santa Elena do Uairén, que fica a 15 quilômetros de Pacaraima.

Em um ato que contou com a presença de Nicolás Maduro, o MST inaugurou um projeto para a produção de alimentos em terreno de mais de 10 mil hectares no Estado de Bolívar, reportou o movimento social.

A parceria dos sem-terra com a ditadura venezuelana oficialmente prevê o cultivo de alimentos em uma área de 10 mil hectares. “O MST tem uma experiência maravilhosa. Respeitam a terra, produzem na terra, praticam a solidariedade, os valores humanos. Bem-vindo, MST!”, comemorou Maduro.

Recentemente uma comitiva do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) foi à Venezuela para prestar apoio ao ditador Nicolás Maduro, cuja violência do regime recrudesceu ainda mais após fraudar a eleição presidencial e ter que conter à bala e com detenções arbitrárias os cidadãos indignados que foram às ruas protestar.

A comitiva do MST na Venezuela foi liderada pela deputada estadual Rosa Amorim (PT-PE), filha de um dos coordenadores do MST. O movimento anunciou que está colaborando com a “revolução bolivariana” na Venezuela, enviando ao vizinho uma “brigada” de militante.

Para o dirigente do movimento, João Pedro Stédile, o Itamaraty não respeita a vontade popular ao não reconhecer Maduro como presidente. Segundo Stédille, o projeto no Estado de Bolívar é mais um capítulo de uma longa parceria com a Venezuela, que remonta ao governo Hugo Chaves.
 
Durante encontro com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra do Brasil, o chefe de Estado expressou que a produção nacional de alimentos é uma conquista através da fase de sanções. 
 
“Venezuela, pela primeira vez nos últimos 100 anos, quando um modelo rentista e dependente foi imposto ao país, nunca foram produzidos alimentos. Hoje uma das grandes conquistas deste país, nesta fase de resistência, ataques e sanções, é que hoje produzimos 100% dos alimentos consumidos aqui", afirmou. 

Da mesma forma, indicou que existe atualmente uma oferta plena de alimentos produzidos nacionalmente. “Antes o talão de cheques do petróleo era tão forte que a lógica era por que fazê-lo se posso comprá-lo”, refletiu. Por último, indicou que após a imposição de medidas coercivas unilaterais o país perdeu 99% das suas receitas. 
 
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