10/01/2025 às 13h38min - Atualizada em 10/01/2025 às 13h38min
PUXA-ENCOLHE: Coronel alvo da PF em esquema de compra de votos é exonerado da chefia da PM no interior de RR
Francisco Lisboa assumiu o Comando de Policiamento do Interior na segunda-feira (6) e foi exonerado na quarta-feira (8), dois dias depois. Ele foi realocado para o cargo de diretor de Recursos Humanos.
Lisboa assumiu o cargo na última segunda-feira (6) e foi exonerado na quarta-feira (8), dois dias depois. Na mesma portaria que o exonerou, ele foi realocado para o cargo de diretor de Recursos Humanos.
A mudança dele para o CPI, que é responsável pela segurança no interior do estado, foi divulgada em vídeo nas redes sociais do Comando de Policiamento, no dia 6. No vídeo, ele agradeceu ao governador Antonio Denarium (PP) e o comandante-geral da PM, coronel Miramilton Goiano.
"Quero agradecer aqui ao nosso governador do estado e o nosso comandante-geral a responsabilidade de comandar esses 14 municípios do estado de Roraima", disse. Agora, com a saída dele, o coronel Orvelan Lopes Alves foi designado para assumir o comando do CPI. Era ele quem ocupava o cargo antes de Lisboa.
Procurada pelo g1, a Polícia Militar de Roraima informou que "a movimentação de militares é um processo normal e administrativo que atende às necessidades da corporação". Além disso, afirmou que Lisboa continua exercendo função administrativa no Quartel do Comando Geral.
O Comando de Policiamento do Interior é a unidade da PM responsável pela segurança ostensiva nos 14 municípios do interior e atua como um elo entre o comando-geral, que fica em Boa Vista, e as regiões fora da capital.
Francisco Lisboa foi preso na operação Martellus que investiga o apoio financeiro do tráfico de drogas para compra de votos nas eleições de 2024, em dezembro do ano passado, mas foi solto depois.
À época ele ocupava o cargo de subcomandante-geral da PM, mas foi exonerado da função menos de um mês depois de ser nomeado.