DITADURA MADURO: Apesar de bloqueio, Exército vê “normalidade” em fronteira com Venezuela em Roraima

Militares avaliam que não há tensão que justifique reforço na operação na região

10/01/2025 17h57 - Atualizado há 2 meses
DITADURA MADURO: Apesar de bloqueio, Exército vê “normalidade” em fronteira com Venezuela em Roraima
Militares brasileiros afirmaram que os bloqueios feitos pela Venezuela na fronteira são recorrentes em ocasiões especiais • Reprodução/Divulgação Exercito
Apesar do bloqueio da Venezuela na fronteira com o Brasil, integrantes do Exército brasileiro afirmam que a situação é de normalidade, sem elevação da tensão que justifique reforço na operação militar na região de Pacaraima, norte de Roraima.

interrupção de veículos foi feita pelo lado venezuelano nesta sexta-feira (10), dia da posse do presidente Nicolás Maduro para o seu terceiro mandato após um processo eleitoral cercado de controvérsias.

De acordo com fontes militares, os bloqueios são recorrentes pelo governo da Venezuela em dias de maior tensão e agitação política no país. A expectativa é de que a reabertura ocorra nos próximos dias.

Em períodos de fechamento, autoridades brasileiras apontam aumento da entrada ilegal de venezuelanos. Eles usam trilhas para acessar o Brasil sem passam pelos controles migratórios.

Quando o trecho reabre, há um fluxo maior da passagem de veículos que ficaram represados durante o bloqueio. Atualmente, por dia, de 300 a 500 pessoas entram no estado brasileiro pela Venezuela.

A fronteira com Pacaraima recebeu reforço de militares no fim de 2023 diante da tensão entre a Venezuela e a Guiana na disputa pelo território de Essequibo, região rica em reservas de petróleo e gás. O Exército aumentou o contingente e enviou blindados para Roraima.

O Exército também reforçou o efetivo na região de fronteira com o aumento de 10% das tropas no Comando Militar do Norte e no Comando Militar da Amazônia, passando de 27 mil para 30 mil militares.

Na ocasião, o Pelotão Especial de Fronteira de Pacaraima, em Roraima, passou de 70 homens para 130 homens. Além disso, a Força enviou 28 blindados e mais de cem viaturas para Roraima, além de equipamentos e armamentos.

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