Brasileira presa na Guiana por contrabando de ouro é solta após pagar fiança

11/03/2025 18h05 - Atualizado há 17 horas
Brasileira presa na Guiana por contrabando de ouro é solta após pagar fiança
Elizangela Regia de Oliveira e Albina Filho Alves Vieira (Fotos: Divulgação)

A brasileira Erizangela Regia De Oliveria Almedia, 40 anos, mãe de dois filhos, se levantou para responder à acusação, que dizia que na quarta-feira (5) Lethem, Região 9, no Distrito Magistral de Rupununi, ela comprou ouro de Munilall Persaud, um inspetor de polícia — ou seja, uma pessoa diferente do Conselho — enquanto ela não era uma agente autorizada por escrito pelo Conselho. 

Elizangela foi libertada após cinco dias mediante mediante pagamento de 75 mil dólares guianenses (ou aproximadamente R$ 2 mil). Albina Filho Alves Vieira, 39, embora não tenha comparecido ao tribunal, foi posto em liberdade com a condição de pagar 1 milhão de dólares guianenses (ou R$ 27,7 mil). Ambos moram em Boa Vista, capital de Roraima.

Ela se declarou inocente do delito. Representando-a estava o advogado Bernard DaSilva, que disse ao tribunal que a acusação é punível com multa. Ele destacou que ela não era a possuidora do ouro, mas sim a pessoa da SOCU. Ele acrescentou que sua cliente estava agindo em nome de seu empregador, uma pessoa que trabalha em Bartica. Ele solicitou fiança razoável, alegando que ela não tinha motivos para evitar o julgamento. 

O promotor da SOCU, David Brathwaite, se opôs à fiança, destacando o valor envolvido na acusação. Ele acrescentou que mais acusações devem ser feitas contra o acusado. Ele alegou ainda que o endereço fornecido no tribunal pelo acusado não correspondia ao que a SOCU tinha registrado. 

Em resposta, DaSilva argumentou que seu cliente tinha direito à presunção de inocência. Em relação à discrepância de endereço, o tradutor da SOCU confirmou que o mesmo endereço foi dado no tribunal. 

Presente no tribunal estava a melhor amiga da acusada, que disse ao tribunal que estava disposta a pagar fiança por ela e que a acusada ficaria em sua casa para garantir que todos os requisitos de fiança fossem cumpridos. 

O magistrado concedeu fiança no valor de $ 75.000, com condições de que o acusado se apresentasse na terceira quarta-feira de cada mês, entre 9:00 e 12:00. O assunto foi então adiado para 19 de março de 2025, para apresentação e divulgação. 

O segundo suspeito no caso, Filho Alves Vieira, não compareceu ao tribunal; no entanto, ele foi liberado da custódia policial mediante o pagamento de fiança de US$ 1 milhão.

 


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