O cabo, que havia sido instalado por agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) no início das operações contra as ações do garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, foi encontrado rompido na madrugada do dia 15 de maio. Desde então, foram empregados esforços a fim de que o material necessário para o reparo chegasse ao local, de difícil acesso, com a maior brevidade possível.
Para reinstalação da barreira, militares do Sexto Batalhão de Engenharia de Construção (6º BEC), do Exército Brasileiro (EB), precisaram, inicialmente, retirar as partes rompidas. Por fim, foi instalado um novo cabo de aço, com estrutura reforçada, de maior diâmetro e com resistência superior, com a finalidade de dificultar as ações ilegais na região.
Para tal realização, os militares do Exército Brasileiro (EB) foram transportados a partir da Base Aérea de Boa Vista, pertencente à Força Aérea Brasileira (FAB), até Palimiú em um helicóptero UH-15 da Marinha do Brasil (MB), evidenciando a integração dos meios do Cmdo Op Cj Amz.
Apoio interagências
Desde a ativação do Cmdo Op Cj Amz, em fevereiro, o Ministério da Defesa (MD), por meio das Forças Armadas, tem transportado agentes e materiais de diferentes órgãos para realização de diversas ações, totalizando mais de 160 apoios aéreos. Já foram realizadas missões em proveito do Ministério da Saúde (MS), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), do Ministério dos Povos Indígenas (MPI), da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI), do IBAMA, dentre vários outros.
A maior parte das missões envolve o deslocamento de pessoal e material até as localidades de difícil acesso. São transportadas desde barracas e alimentos até equipamentos para destruição de garimpos ilegais, assim como é realizada a remoção de agentes ou pacientes em situação de saúde debilitada.