Flávio Dino, do STF, manda arquivar pendrive contendo imagens do senador Chico Rodrigues com dinheiro na cueca

Flávio Dino mandou STF guardar pendrive que contém as ‘imagens sensíveis’, sem necessidade de disponibilizar digitalmente seu conteúdo

21/05/2025 08h35 - Atualizado há 7 horas
Flávio Dino, do STF, manda arquivar pendrive contendo imagens do senador Chico Rodrigues com dinheiro na cueca
Chico Rodrigues e as imagens digitalizadas da apreensão de dinheiro na cueca do senador

O ministro Flávio Dino – do Supremo Tribunal Federal (STF) definiu o destino de um pendrive da Polícia Federal que contém imagens do momento em que o senador Chico Rodrigues, do PSB de Roraima, foi flagrado por agentes da Polícia Federal com dinheiro guardado na cueca. A operação ocorreu em outubro de 2020.

Relator do inquérito contra Rodrigues  no STF, o ministro determinou nessa segunda-feira, 19, que o pendrive fique guardado na Corte, sem necessidade de disponibilização virtual do seu conteúdo.

Ele chamou atenção para as “imagens sensíveis” colhidas pela PF e a informação da Secretaria Judiciária do STF sobre não ser possível colocar os arquivos em segredo de justiça. No último dia 9, Dino havia determinado a digitalização de todo o conteúdo de um envelope que incluía o pendrive.

Ao justificar a decisão, Dino alegou que os arquivos contêm “imagens sensíveis” e que a Secretaria Judiciária do STF informou não ser possível manter o material em segredo de Justiça no sistema eletrônico da Corte. Por isso, o ministro determinou que o conteúdo permaneça armazenado fisicamente, longe do ambiente digital do tribunal.

Flávio Dino e Chico Rodrigues foram correligionários no PSB entre fevereiro de 2023 e fevereiro de 2024, quando Dino assumiu o STF. O inquérito ao qual o roraimense responde investiga suspeitas de desvio de verbas públicas destinadas ao combate à Covid-19 em Roraima.

A operação que mirou Chico Rodrigues, então um dos vice-líderes do governo Bolsonaro no Senado, apurou supostos desvios de recursos para combater a pandemia em Roraima. Em 2021, Rodrigues foi indiciado por peculato, advocacia administrativa, embaraço às investigações e lavagem de dinheiro.

 


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