Pela segunda vez, a cidade de Uiramutã, em Roraima, é considerada a pior cidade para se viver no Brasil, segundo o novo estudo do Índice de Progresso Social (IPS) do Brasil.
Com cerca de 313 km de distância da capital Boa Vista, Uiramutã possui uma população estimada de 15.571 pessoas, de acordo com o dado mais recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2024.
O PIB per capita da cidade é avaliado em R$ 13.069, na última avaliação feita pelo IBGE, em 2021. Nesse quesito, entre as 5.570 cidades do Brasil, Uiramutã é a 5.238ª pior, segundo o IPS Brasil.
O Índice explica que a pesquisa verifica, em cada cidade brasileira, “se as pessoas têm o que precisam para prosperar, desde necessidades básicas como abrigo, alimentação e segurança, até se possuem acesso à informação e comunicação e se são tratadas igualmente, independentemente de gênero, raça ou orientação”.
O levantamento avalia, com nota de 0 a 100, três tópicos principais: Necessidades Humanas Básicas, Fundamentos do Bem-Estar e Oportunidades, sendo que cada um desses tópicos possui 12 componentes. Ao todo, são colhidos 57 indicadores de fontes públicas de todas as cidades brasileiras.
Indicadores de Uiramutã
A cidade possui uma pontuação geral de 37,59. Dessa forma, são 35,67 pontos atrás do melhor município no estudo: Gavião Peixoto (SP). A área com a menor nota é a de Oportunidades (28,25), seguida de Necessidades Humanas Básicas (41,99) e Fundamentos do Bem-Estar (42,52).
Oportunidades
Essa área possui o critério com a pior pontuação em comparação com todas as outras, que é o de Acesso à Educação Superior (8,14). O quesito mede a quantidade de empregados e empregadas com ensino superior e a nota mediana do Enem.
Necessidades Humanas Básicas
O componente mais preocupante desse tema é o de Moradia, com uma nota de 10,38. De modo geral, o indicador verifica a qualidade das residências da população local.
Fundamentos do Bem-Estar
Nessa área, o critério de menor desempenho é o de Acesso à Informação e Comunicação (10,53), que corresponde à cobertura de internet e telefonia móvel no município.
Fonte: Valor Econômico
