CONTEÚDO PATROCINADO: TV Assembleia completa 10 anos com lançamento de plataforma de streaming

Canal 57.3 se consolida como ponte entre o Parlamento e a população, com jornalismo público de qualidade, transparente e de forma instantânea

11/08/2025 10h03 - Atualizado há 5 horas

Era 7 de agosto de 2015, quando surgiu a primeira emissora legislativa de Roraima: a TV Assembleia, canal 57.3. Nestes dez anos, a TV não apenas reportou fatos históricos - como a pandemia de covid-19, contou inúmeras histórias, denunciou fatos ou mostrou a rotina do parlamento: ela foi além e teceu no coração do roraimense o sentimento de pertencer à Casa de leis e fazer parte do dia a dia do Poder Legislativo. Agora, para celebrar os dez anos, a Casa lança, nesta quinta-feira (7), o aplicativo TV ALERR PLAY, uma espécie de serviço de streaming para que a população acompanhe a programação a qualquer momento, na palma da mão.

“O projeto da TV ALERR PLAY surgiu a partir da discussão sobre a TV 3.0, que é a expansão do sinal das emissoras abertas. O intuito é levar melhor qualidade de áudio e interatividade para o usuário. As pessoas poderão acompanhar a programação ao vivo, mas terão a possibilidade de rever reportagens, documentários, uma espécie de streaming na palma da mão. Um acesso imediato. Isso permite participar de uma discussão que estará sendo transmitida pela TV Assembleia ao vivo enquanto estiver fazendo um café em casa. Nosso objetivo é, portanto, mostrar o parlamento e fazer com que a população se sinta parte desse processo de democratização da comunicação”, declarou o presidente da Assembleia Legislativa de Roraima (ALERR), deputado Soldado Sampaio (Republicanos).

Na última década, a emissora viu a grade de programação passar de conteúdos quase que totalmente nacionais para uma enorme escala de produção local, com dezenas de profissionais envolvidos. Motoristas, pauteiros, repórteres, editores, cinegrafistas, setor administrativo, equipes técnicas e muitos outros servidores essenciais para o sucesso das reportagens e as transmissões até o público. Além disso, os programas, reportagens, documentários, podcasts e outras produções midiáticas passaram a ter uma roupagem transmidiática, isto é, saíram da tela da televisão e estão disponíveis em diferentes plataformas e nas redes sociais (@assembleiarr).

O investimento em tecnologia foi crucial para aproximar os cidadãos do parlamento por meio de transmissões ao vivo das sessões no YouTube ou audiências públicas em outras cidades para debater temas de interesse público, como a pesca em Caracaraí e denúncias envolvendo grilagem de terras em Caroebe. A possibilidade de interação entre os estúdios da TV Assembleia e da Rádio Assembleia, bem como o uso interligado das estruturas diárias, fazem com que tudo aquilo que é produzido represente o resultado de uma equipe engajada em continuar fazendo da emissora uma poderosa ferramenta de inclusão social por meio da comunicação.

“A TV Assembleia esteve presente em todos os momentos históricos desde que foi criada, mostrando que é possível fazer comunicação pública com eficiência e qualidade. Nosso objetivo continua sendo abrir as portas do parlamento para o debate social, e isso também se dá através dos programas da emissora. Os documentários que são produzidos abordam assuntos primordiais, os podcasts foram incluídos na rotina de produção e aproximam as pessoas do parlamento... A TV chega aos dez anos com uma atuação cidadã, transformando os debates do parlamento em uma linguagem de fácil compreensão e trazendo as demandas da sociedade até os deputados”, complementa Sampaio.

Desafios e transformações

Suprintendente de Comunicação do Poder Legislativo, a jornalista e mestre Sonia Lucia Nunes lembra que assumiu a direção da emissora em 2016, quase um ano após a inauguração do canal. Para ela, que assumiu o cargo de jornalista efetiva em 2013, o grande desafio era estruturar a TV com uma grade de programação com produção e programas locais. Isso exigiu pesquisa, diálogo, desenhar um organograma, apresentar as necessidades do canal e esperar uma resposta positiva. E foi isso que aconteceu. Profissionais foram contratados, novos programas criados, como o “Três Minutos com o Deputado”, “Portal Cultural” e “Parlamento em 1 Minuto”.

Atualmente, a TV Assembleia conta com cerca de 40 profissionais que trabalham para levar ao ar dez programas: “Sessão Ao Vivo”, “Dicas do Consumidor”, “Assembleia Informa”, “Resumo da Semana”, “Em Pauta”, “Parlamento em 1 Minuto”, “Boletim Assembleia”, “Três Minutos com o Deputado”, “Memórias do Esporte” e “Portal Cultural”. (Leia sobre cada um deles). Para se ter uma ideia da magnitude da produção, o catálogo de documentários da TV Assembleia já conta com quase 120 produções audiovisuais. As cerca de 240 edições do principal jornal da emissora, o Assembleia Informa, em 2024, levaram, em média, 1,5 mil reportagens sobre diversos assuntos.

Para Sonia Lucia Nunes, que deixou a direção da TV Assembleia para assumir a Superintendência de Comunicação em 2021, o grande investimento da última década foi nas pessoas, já que, segundo a profissional, são elas que tornam possível todo o trabalho da emissora.

“O maior investimento que a Assembleia faz é nas pessoas, porque são elas que vão atender os cidadãos. Não podemos esquecer que, mesmo com o avanço da inteligência artificial, somos nós, seres humanos, que temos sentimentos e produzimos com o coração. E fico feliz em saber que faço parte da evolução de muitos profissionais, que hoje não estão mais com a gente, pois buscaram seus sonhos e objetivos. Acredito que esse é o legado que vou deixar: priorizar as pessoas. Se a TV Assembleia é o que é, é por causa das pessoas. E temos que valorizar a todos. A TV Assembleia é a mais bem equipada para fazer transmissões ao vivo e foca na comunidade, não apenas no parlamento”, comentou.

Libras: sinônimo de inclusão

Nos dez anos de um incansável trabalho, a TV Assembleia tirou do papel e colocou na tela outra conquista: a transmissão das sessões ao vivo e outros programas da Casa passaram a ter tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras). São três profissionais que se revezam para levar até a comunidade surda os debates do parlamento. Uma atuação que exige estudo técnico, no que diz respeito à transformação da linguagem legislativa para uma linguagem de fácil compreensão, e um enorme preparo nos bastidores para que todos os detalhes sejam transmitidos com precisão e leveza.

A dona de casa Brasilina Alves, tia de Vitória, complementa que “assistir à programação é importante, me deixa feliz e aprendo com ela [a sobrinha] e com a transmissão da TV. A Libras na televisão é muito importante”. A intérprete Beatriz Teófilo, que auxiliou na tradução para Vitória, disse que se sente feliz em poder encontrar a comunidade surda que assiste à programação.

“Eles nos encontram, querem conversar, saber como é o trabalho, como fazemos para aparecer na janelinha da Libras, como é o processo de tradução. Quando encontro pessoas como Vitória, fico feliz em poder conversar, trocar sinais. E pela televisão é mais fácil ver os sinais e aprender. É uma programação a que crianças como elas não tinham acesso. E, a partir dessa inclusão, ela e outros podem ter acesso, porque em outros canais não existe. É, portanto, um contato com a Libras que ela tem. Fico feliz em fazer minha parte”, expressou Beatriz.

E o futuro?

A diretora da TV e Rádio Assembleia, a jornalista e mestre Camila Dall’Agnol, lembra que, aos poucos, foi se inserindo no universo da emissora, sugerindo ideias, assuntos para reportagens, gravando entrevistas, até assumir a missão de coordenar o canal, em fevereiro de 2021. Ela compartilha que o sentimento pela emissora é “quase maternal”, porque viu nascer e participou dos primeiros passos. Camila afirma que a responsabilidade é grande, mas agradece diariamente por ter a oportunidade de se desafiar.

“Primeiro, porque meu caminho dentro da TV me levou a esse lugar [direção], mas claro que precisei de uma Mesa Diretora e uma superintendência que percebessem isso. Costumo dizer que, depois dos meus filhos, é a minha maior responsabilidade. Sempre estou pensando em coisas novas, como posso falar e colocar assuntos dentro da TV, como falar de questões que parecem não estarem ligadas ao parlamento, mas falam de cidadania, logo, estão ligadas à política, como inserir pessoas que não se veem dentro do Poder Legislativo, mas conseguem estar na TV Assembleia, como, com criatividade e leveza, trazer a população para assistir, por exemplo, um programa voltado para as eleições por duas ou três horas, através de uma forma dinâmica e leve. Sinto essa responsabilidade e ela flui, porque busco constantemente ideias de como fazer.”

Camila acrescenta que enxerga, para o futuro, a TV 3.0 como o grande desafio dos canais públicos, especialmente os legislativos. Ela explica que esse novo formato se baseia nos streamings, são mais acessíveis e próximos à palma da mão. “Logo, as televisões públicas vão precisar se adaptar para chegarem à população com modernidade e falando a linguagem mais atualizada”, complementa a jornalista.

Acompanhe as ações do Legislativo

Quer saber tudo o que acontece na Casa Legislativa? Basta acessar o site da Assembleia. Diariamente, a TV Assembleia, canal 57.3, e a Rádio Assembleia, 98,3FM, têm reportagens sobre o que está sendo discutido e aprovado pelos deputados. Além disso, você pode acompanhar as redes sociais do Poder Legislativo (@assembleiarr) e o canal no YouTube, onde ficam salvas as sessões plenárias, as audiências públicas, os documentários produzidos pela Superintendência de Comunicação, reportagens, reuniões de comissões e muito mais.

Se desejar ler as propostas de lei ou os textos já aprovados pelos parlamentares, é só visitar o Sistema de Apoio ao Processo Legislativo (SAPL), ferramenta da Casa que permite ter acesso aos documentos que tramitam na Assembleia, verificar quais matérias serão discutidas nas sessões e outros serviços de interesse público.

Informações e fotos: SupCom ALERR

 


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