Terras raras: empresa novata arremata 116 áreas de minerais críticos no país. 3 estão em RORAIMA

21/08/2025 07h08 - Atualizado há 1 dia

Uma empresa quase desconhecida, criada há menos de dois anos em Belo Horizonte, chamou atenção no último leilão da Agência Nacional de Mineração (ANM). Há áreas identificadas e arrematadas em Roraima também.

A 3D Minerals, registrada em 20 de junho de 2024 com capital social de apenas R$ 5 mil, arrematou sozinha 116 áreas de minerais críticos em diferentes estados do país, somando 6,4 mil km² sob sua gestão.

Concentrando a maior parte das apostas em Mato Grosso (61 áreas). Também levou terrenos na Bahia (22), Pará (18), Goiás (9), Paraíba (2), Roraima (3) e Rondônia (1).

A área equivale a mais de quatro vezes o tamanho da cidade de São Paulo e supera em 12% o território do Distrito Federal. A companhia gastou 54,8 milhões de reais pelos lances.

A 3D Minerals garantiu o direito de pesquisar 101 áreas de cobre, 13 de níquel e duas de tântalo, todos minerais considerados estratégicos em cadeias globais de tecnologia, defesa e energia.

A legislação prevê que a empresa mantenha o controle por quatro anos, prorrogáveis, com possibilidade de transferir os direitos a terceiros.

Apesar da dimensão do resultado, a companhia não tem histórico no setor. O endereço registrado em Belo Horizonte abriga, diferentes empresas da família Wanderley, sócios da 3D Minerals. O prédio funciona como um “coworking” particular. O site da empresa não traz informações.

 


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