URGENTE: Jairo Ribeiro, ex-prefeito de Iracema, é alvo de operação da Polícia Federal por corrupção

- Com informações: FolhaWeb
16/09/2025 08h17 - Atualizado há 5 horas
URGENTE: Jairo Ribeiro, ex-prefeito de Iracema, é alvo de operação da Polícia Federal por corrupção
Viatura da Polícia Federal na casa do ex-prefeito Jairo Ribeiro (Foto: Reprodução-FolhaBV)

Polícia Federal (PF) cumpre nesta terça-feira (16), 11 mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao ex-prefeito de IracemaJairo Ribeiro, em operação para investigar supostas fraudes em licitações e possíveis desvios de emendas pix.

Os agentes ainda cumprem ordens nas casas dos atuais secretários municipais Willys Leal Costa (Saúde), conhecido como DDD, Antonio José dos Santos Filho (Finanças) e de um servidor da Comissão Permanente de Licitação (CPL).

Eles também estão na sede da Prefeitura. Além de Iracema, no Sul de Roraima, há outros mandados na capital Boa Vista e Alto Alegre, Norte do Estado.

Esta é a segunda em vez em menos de dois meses que o ex-prefeito é alvo da PF. Em agosto, ele ficou quase dez horas preso por suspeita de comprar votos para a eleição da aliada, a atual prefeita Marlene Saraiva (Republicanos), em 2024.

A investigação

De acordo com a PF, a investigação iniciou a partir de um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU), que identificou indícios de contratação fraudulenta de uma empresa de fachada ligada a um ex-servidor municipal, com movimentação financeira superior a R$ 6,7 milhões — dos quais R$ 4,8 milhões seriam provenientes do Fundo Municipal de Saúde.

Segundo as apurações, a empresa investigada teria sido utilizada para fraudar processos licitatórios, frustrar a concorrência e lavar dinheiro.

A Operação Cyclic Impetum ocorre um dia após o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspender o repasse de emendas parlamentares para dez cidades brasileiras, incluindo Iracema, por suspeita de irregularidades.

Entre 2020 e 2024, o Município foi o quinto que mais recebeu emendas dessa modalidade, com volume de R$ 55,7 milhões. Segundo Dino, os recursos foram executados fora das especificações técnicas previstas nos contratos. O período compreende o segundo mandato de Jairo Ribeiro.


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