Durante participação no programa Bom Dia, Ministro desta terça-feira (14) Alexandre Silveira (Minas e Energia) falou sobre a importância da inclusão do estado de Roraima no Sistema Interligado Nacional (SIN), com o início da energização do Linhão Manaus-Boa Vista. A operação, realizada em setembro, foi conduzida a partir dos Centros Nacional e Regional de Operação Norte/Centro-Oeste, na sede do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), em Brasília, e teve a presença do ministro junto ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“O Estado de Roraima esperava desde 2011. O que esse linhão representa para o povo de Roraima? Representa não só segurança energética. Representa desenvolvimento econômico”, disse Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia.
Com 725 quilômetros de extensão em circuito duplo de 500 quilovolts (kV), a linha demandou investimentos de R$ 3,3 bilhões e foi executada pela Transnorte Energia (TNE). O empreendimento representa um marco histórico para o setor elétrico brasileiro, garantindo estabilidade no fornecimento, tarifas mais justas e redução da dependência de termelétricas, até então responsáveis pela geração em Roraima.
“O Estado de Roraima esperava desde 2011. O que esse linhão representa para o povo de Roraima? Representa não só segurança energética. Representa desenvolvimento econômico. Esse linhão vai economizar para todo o povo brasileiro R$ 500 milhões a menos de custo de óleo diesel por ano, que é pago pela CCC, dividida e rateada para todo o povo brasileiro”, ressaltou Silveira.
Trata-se da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), um encargo pago por todas as distribuidoras e transmissoras de energia elétrica para subsidiar os custos anuais de geração de Sistemas Isolados, ou seja, de áreas não integradas ao Sistema Interligados Nacional (SIN).
EMPREGOS, DIÁLOGO E RESPEITO AMBIENTAL – Durante a fase de construção do Linhão, foram gerados cerca de 3 mil empregos diretos. O projeto foi desenvolvido em diálogo com comunidades indígenas, em especial os Waimiri-Atroari, com ações de mitigação ambiental e preservação cultural. Grande parte das 1.390 torres foi projetada para que os cabos passem acima da copa das árvores, reduzindo impactos sobre a floresta.