Justiça Federal recebe denúncia denuncia contra empresário preso com 103 kg de ouro em Roraima

Bruno Mendes de Jesus, de 30 anos, está preso preventivamente na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (Pamc), em Boa Vista. Ouro foi apreendido pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).

15/10/2025 07h06 - Atualizado há 3 horas
Justiça Federal recebe denúncia denuncia contra empresário preso com 103 kg de ouro em Roraima
O empresário Bruno Mendes de Jesus foi preso pela PRF com barras de ouro em Hilux nas proximidades de Boa Vista.

A Justiça Federal de Roraima aceitou a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) referente à maior apreensão de ouro ilegal já registrada no Brasil. O denunciado é Bruno Mendes de Jesus, flagrado em agosto deste ano transportando 103,1 quilos de ouro, avaliados em mais de R$ 54 milhões, pela BR-401 (Ponte dos Macuxis), em Boa Vista. Segundo o MPF, o metal precioso, de propriedade da União, era transportado sem qualquer documentação ou autorização legal.

Mendes, que foi preso em flagrante na ocasião e permanece detido preventivamente, não possuía qualquer documentação que comprovasse a origem legal do metal. A suspeita é de que o material tenha sido extraído de garimpos clandestinos situados em áreas de proteção ambiental e terras indígenas, que tem sido alvo frequente de investigações sobre mineração ilegal.

O MPF ressaltou que as investigações continuam e que outras pessoas envolvidas na cadeia de transporte e comercialização do ouro podem ser responsabilizadas. Além disso, a denúncia não exclui outros crimes, que seguem em apuração. A atuação das autoridades se insere em um esforço mais amplo de combate à mineração ilegal e seus impactos sociais, ambientais e econômicos.

Caso condenado, o denunciado responderá por crimes previstos na legislação ambiental e no Código Penal, como usurpação de bem da União. A atuação no caso foi do 2º Ofício da Amazônia Ocidental do MPF - especializado no combate à mineração ilegal e a crimes relacionados, como lavagem de dinheiro, associação criminosa e delitos ambientais - e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público Federal (Gaeco/MPF).


FONTE: Ministério Público Federal/Procuradoria da República em Roraima
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