21/06/2023 às 12h50min - Atualizada em 21/06/2023 às 12h50min

Sampaio diz que vice-presidente da República é contra novas demarcações em Roraima.

“Alckmin reconhece o quanto Roraima já contribuiu com a preservação de áreas no país”, disse o presidente da ALE, Soldado Sampaio

- Informações e fotos: SupCom/Assembleia
O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, recebeu o presidente da ALERR, deputado Sampaio, em audiência.



Durante reunião ocorrida na terça-feira (20), em Brasília, com o presidente da República em exercício Geraldo Alckmin, a comitiva de parlamentares de Roraima colocou em pauta as possíveis novas demarcações de reservas indígenas e ambientais, além da ampliação de parques nacionais no Estado.
 
De acordo com o presidente da Assembleia Legislativa de Roraima, deputado Soldado Sampaio (Republicanos), Alckmin demonstrou conhecimento sobre o assunto e se posicionou contra as novas demarcações. “Ele [Alckmin] reconhece o quanto Roraima já contribuiu com a preservação de áreas no país, são quase 75% do território em áreas preservadas e ele foi muito categórico em dizer pra gente que não concorda com nenhuma ampliação ou demarcação a mais”, contou.


 
Sampaio ainda acrescentou que qualquer tipo de demarcação é preciso que a população seja ouvida, o que não ocorreu. “Roraima não precisa disso, muito menos que seja feito sem qualquer tipo de discussão. Então saímos daqui satisfeitos com o posicionamento do vice-presidente e pedimos o apoio dele para convencer o presidente Lula a encarar esse tema com a relevância que ele merece”, afirmou.
 
Os deputados estaduais Marcos Jorge (Republicanos), Catarina Guerra (União) e Gabriel Picanço (Republicanos), e federais Albuquerque (Republicanos) e Gabriel Mota (Republicanos), também acompanharam o encontro, os senadores Mecias de Jesus (Republicanos) e Chico Rodrigues (PSB).  Em fevereiro deste ano, o Ministério dos Povos Indígenas anunciou o objetivo de demarcar novas áreas no Brasil. Em maio, o Ministério do Meio Ambiente oficializou o governo de Roraima sobre a criação e ampliação de Unidades de Conservação Federais em Roraima, com o intuito de contribuir para a preservação do patrimônio ambiental e desenvolvimento de bases sustentáveis de cada região.
 
No documento, o MMA afirma ter havido estudos e consultas públicas do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) sobre o assunto, mas em manifestação ocorrida na BR-174, no dia 9 de junho, os moradores do entorno do Parque Nacional do Viruá negaram qualquer tipo de discussão sobre o tema.
 
Hoje, o Parque Nacional do Viruá tem 227.011 hectares, e a proposta do ministério é ampliar para 285.800 hectares. Além dessa ampliação, o governo federal pretende ampliar a Estação Ecológica de Maracá, situada nos municípios de Alto Alegre e Amajari, e criar a Floresta Nacional do Parima, em Amajari. A ampliação destas áreas para o domínio da União foi motivo de manifestação da Assembleia Legislativa de Roraima com publicação de Moção de Protesto nº 009/2023 assinado pela maioria dos parlamentares estaduais.

 
 
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