06/09/2023 às 18h17min - Atualizada em 06/09/2023 às 18h17min
Deputada Helena Lima cobra transparência e manifesta indignação com ampliação de áreas de preservação em Roraima.
No documento Helena destaca que “a população do estado recebe com profunda indignação essa notícia uma vez que tais atitudes acendem um alerta para inviabilização do desenvolvimento econômico do estado”.
- Informações da Assessoria de Imprensa
Helena disse que “a população do estado recebe com profunda indignação essa notícia". Foto: Assessoria O Ministério do Meio Ambiente terá que dar esclarecimentos sobre os novos decretos que ampliam as áreas de preservação ambiental em Roraima. O pedido é da Deputada Federal Helena Lima (MDB), protocolado nesta quarta-feira (6), direcionado à ministra Marina Silva. No ofício, a deputada manifesta preocupação com as ações, falta de transparência e impactos no desenvolvimento do estado.
“Sabemos da importância das políticas de desenvolvimento sustentável, mas também defendo que a sustentabilidade do nosso estado depende da estabilidade de políticas que passam pela garantia de áreas que são ocupadas de forma legal pela população. Precisamos ter voz ativa nesse processo e sermos ouvidos previamente”, destacou Helena Lima em suas redes sociais.
No documento Helena destaca que “a população do estado recebe com profunda indignação essa notícia uma vez que tais atitudes acendem um alerta para inviabilização do desenvolvimento econômico do estado”. Ela solicita acesso aos estudos e pesquisas.
Decretos
Nesta terça-feira (5) foram assinados três decretos que impactam o estado de Roraima. Neles foi criada a Floresta Nacional do Parima, no município de Amajari, com 109,5 mil hectares, para formação de corredor ecológico da fronteira com a Venezuela até a Terra Indígena Waimiri-Atroari, no Amazonas.
A Unidade de Conservação Parque Nacional do Viruá, em Carcaraí, foi ampliada em cerca de 54 mil hectares. Já a Estação Ecológica de Maracá, recebeu mais 50,7 mil hectares.
De acordo com o MMA, a criação e ampliação de três Unidades de Conservação próximas à Terra Indígena Yanomani, criam área de proteção contra invasores, principalmente garimpeiros ilegais.