A Polícia Federal (PF) informou nesta semana que, em conjunto com o Exército Brasileiro (EB), a Força Aérea Brasileira (FAB), a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI) e a Universidade de Brasília (UnB), deflagrou a Operação “DNA do Ouro”.
Essa iniciativa teve como objetivo a coleta de amostras com o propósito de determinar a assinatura geoquímica do ouro na Terra Indígena Yanomami, além de avaliar os níveis de contaminação por mercúrio decorrentes das atividades garimpeiras recentes, tanto na população indígena quanto em seu ambiente natural.
A PF explicou que a operação integra o Programa Ouro Alvo, cujo objetivo é criar um sistema de certificação de origem com o intuito de fortalecer o monitoramento do ouro ilegal apreendido pela Polícia Federal e pelas Forças Armadas.
No âmbito desse programa, são utilizados parâmetros como: morfologia, mineralogia e composição química e isotópica, que permitem a construção de parâmetros objetivos na rastreabilidade. A partir desses resultados, todas as informações coletadas serão inseridas em bancos de dados da Polícia Federal.