27/10/2023 às 12h30min - Atualizada em 27/10/2023 às 12h30min

Homens são maioria em Roraima. NO restante do Brasil, mandam as mulheres.

Rio de Janeiro é o estado com maior número de mulheres. Mato Grosso, por sua vez, é a unidade da federação com mais homens.

- Fonte: IBGE
Pela primeira vez em cinco décadas, as mulheres representam a maioria em todas as grandes regiões brasileiras, inclusive na Região Norte, que era a última a consolidar essa tendência histórica.

A revelação veio com os novos dados do Censo Demográfico de 2022, divulgados nesta sexta-feira, 27, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Do total de 203.080.756 habitantes no Brasil, 104.548.325 (51,5%) são mulheres, superando em 6.015.894 o número de homens, que totalizam 98.532.431 (48,5%). O critério adotado pelo IBGE para determinação do gênero baseia-se no sexo biológico atribuído no nascimento.
 
A pesquisa aponta, no entanto, que em Roraima os homens são maioria: o Estado tem uma razão de 101,3 homens para 100 mulheres; Tocantins, com igual razão de 101,3; e Acre, onde há 100,2 homens para cada 100 mulheres.

O indicador de razão de sexo utilizado pelo IBGE contrasta o número de homens para cada 100 mulheres. Em 1980, essa razão era de 98,7 homens para 100 mulheres, mas em 2022 essa relação diminuiu para 94,2 para 100.
  • Mato Grosso - 50,3% de homens e 49,7% de mulheres 
  • Roraima - 50,3% de homens e 49,7% de mulheres 
  • Tocantins - 50,1% de homens e 49,9% de mulheres 

Na média nacional, o país tem 51,5% de mulheres, ou 104.548.325, e 48,5% de homens, ou 98.532.431.


Analisando por regiões:
  • Norte: Passou de 103,4 homens em 1980 para 99,7 em 2022.
  • Nordeste: Foi de 95,8 em 1980 para 93,5 agora.
  • Sudeste: De 98,9 em 1980 caiu para 92,9 em 2022.
  • Sul: Reduziu de 100,3 em 1980 para 95,0 neste ano.
  • Centro-Oeste: Passou de 103,4 para 96,7.
  •  
No recorte etário, entre o nascimento e os 19 anos, há predominância masculina. No entanto, das idades de 25 a 29 anos em diante, as mulheres se tornam maioria, e essa proporção amplia-se com o avançar da idade. O IBGE esclarece que mais meninos nascem que meninas, mas as taxas de mortalidade masculina são mais elevadas na juventude.
 
“As causas de morte nessa população jovem masculina estão ligadas a causas não naturais, como violência e acidentes, que afetam mais os homens entre 20 e 40 anos, comparativamente às mulheres”, explica a pesquisadora do IBGE, Izabel Guimarães.
 
Rio tem mais mulheres; Mato Grosso, mais homens
O Rio de Janeiro aparece como o estado com a maior proporção de mulheres, apresentando uma razão de 89,4 homens para cada 100 mulheres. Dos 16.055.174 habitantes do estado, 8.477.499 (52,8%) são mulheres, enquanto 7.577.675 (47,2%) são homens.

O ranking de estados com maior predominância feminina é seguido pelo Distrito Federal (91,1 homens para 100 mulheres), Pernambuco (91,2), Sergipe (91,8) e Alagoas (91,9).

Por outro lado, Mato Grosso encabeça a lista com a maior proporção de homens. No estado, há 101,3 homens para cada 100 mulheres. Do total de 3.658.649 habitantes mato-grossenses, 1.817.408 (49,7%) são mulheres e 1.841.241 (50,3%) são homens.
 
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