31/10/2023 às 08h50min - Atualizada em 31/10/2023 às 08h50min

Ao ser preso Telmário Mota diz que é inocente e que não há provas contra ele.

Telmário Mota foi de avião até Brasília e de ônibus para Goiás, segundo o delegado. Ex-político foi preso em Nerópolis..

Telmário sendo levado para a Delegacia de POlícia após ser preso em Goiás. Foto: G1/GO
O ex-senador Telmário Mota, preso na noite desta segunda-feira (30) em Nerópolis, na Região Metropolitana da capital, alegou ser inocente. Ele é suspeito de ter mandado matar a mãe da própria filha e era considerado foragido. Segundo o delegado André Fernandes, o ex-político falou com a polícia no momento da prisão.

"Ele afirmou que é inocente, que essa versão apresentada pela polícia de lá não procede e não tem provas", explicou. A prisão aconteceu na noite da última segunda-feira (30). Segundo a polícia, Telmário usou um voo comercial para chegar a Brasília e ônibus para Goiás.

 
“A gente já tinha a casa que ele estava, ficamos de cumprir o mandar de prisão hoje no período da manhã, só que quando o coronel foi até o local para mandar a localização para equipe que ia fazer a campana, Telmário estava chegando em casa”, detalhou o delegado.

À polícia, Telmário disse que chegou a Goiás na última quinta-feira (26) e estava escondido na casa de uma amiga. A prisão aconteceu após uma troca de informações entre a Polícia Militar (PM) e a Polícia Civil (PC).

"Por volta das 21h de ontem, o Coronel Lívio, da Polícia Militar, recebeu a informação sobre o paradeiro do ex-senador. Ele entrou em contato comigo e nos reunimos ontem à noite", disse.

Durante a madrugada, o ex-senador passou pelos exames necessários após a prisão e deve ser transferido para Goiânia nesta terça-feira (31).

Morte
De acordo com as investigações, Telmário é suspeito de ter encomendado a morte de Antônia Araújo de Sousa, de 52 anos. Ela foi assassinada com um tiro na cabeça em 29 de setembro, em Boa Vista, Roraima.

Antônia era uma das principais testemunhas sobre as investigações que envolviam uma acusação de estupro contra o ex-senador, segundo a Justiça. A denúncia foi feita pela filha dele, em 2022. A mulher foi morta três dias antes de uma audiência sobre o caso, conforme a Justiça.

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