Costuma-se dizer que quando o inimigo não tem defeito, a gente encontra. O mesmo vale para os amigos: “amigo meu não tem defeito, e quando injuriado por algum invejoso, cabe-nos defendê-lo”.
Existe uma premissa que diz: quando você quer se tentar ser justo o tempo todo pode destruir as chances de ser bem sucedido. Mas há momentos pontuais que são necessárias e exigem nossas afirmações pela justiça.
O atual deputado estadual Marcos Jorge de Lima, o marquinhos para os amigos, está sendo vítima de insultos praticados por elementos tortos e tóxicos (o uso do plural é proposital) que se utilizam da liberdade de expressão para cometerem equívocos e crimes de ofensas na internet.
Exploram o “jornalismo” eletrônico em blogs e portais fakes com postagens contaminadas de linguagem pejorativa para atacar gratuitamente o parlamentar, por ter assumido posições públicas no caso emblemático da escolha do novo conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Líder do Partido Republicanos na Assembleia Legislativa de Roraima, Marcos Jorge reafirmou sua opção por defender a candidatura do colega Jorge Everton (União Brasil), e o fez na simplicidade e na humildade do seu caráter, mas com a firmeza de quem para ele “a palavra dada” tem que ser mantida como princípio, custe o que custar.
Marcos Jorge se prendeu a uma deliberação partidária e apesar de compor a base governamental na Assembleia, apesar de sua ligação de amizade com Antonio Denarium – de quem ganhou a confiança para dirigir as secretarias do Planejamento e da Fazenda –, apesar integrar a equipe do governador desde o primeiro mandado iniciado em 2019, ele optou por se agarrar ao racionalismo do velho ditado "Palavra dada, palavra empenhada, palavra mantida”.
A atitude do deputado carece de admiração pela coragem, exposta num momento delicado da política local, quando a disputa pela vaga de conselheiro assume contornos exacerbados. De um lado a Assembleia Legislativa, a quem cabe eleger o ocupante da vaga em disputa. Do outro o governador do Estado, Antonio Denarium (PP) que resolveu de forma tortuosa entrar na disputa com o jogo já correndo pela metade, escolhendo justo a esposa Simone Denarium como candidata ao cargo no TCE, algo incomum.
Segundo o próprio Marcos Jorge, em entrevista a este Blog, “o prometido vale mais do que mil papéis”, em especial quando na palavra empenhada está colada a imagem de quem costuma usar a verdade como doutrina.
OPINIÃO PESSOAL
Eu conheço o Marquinhos há décadas. Nesse tempo todo não há registro de qualquer atitude sua capaz de causar algum dano à sua imagem. Sempre foi coerente, correto com seus gestos e prudente em tudo que faz.
O pouco que sei de sua vida profissional, foi servidor na Assembleia de Roraima por um bom tempo. Já vem de muito tempo planejando e executando campanhas eleitorais – em algumas foi candidato, mas não logrou êxito -, foi superintendente da Pesca em Roraima, foi secretário estadual de Cultura (Governo de Suely Campos) de Planejamento e da Fazenda (no Governo atual), até deixar o posto para se candidatar a deputado estadual em 2022 – e nesse tempo de militância na vida pública, nada deixou como malfeito, ao contrário, sempre foi exaltado por suas atitudes sensatas.
Foi Ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) no governo de Michel Temer. Também exerceu os cargos de secretário-executivo e de chefe de gabinete no mesmo Ministério. Representou o Governo Federal em muitas viagens internacionais. E deixou seu legado como referência.
Foi membro efetivo do conselho fiscal do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e membro titular do conselho fiscal da Agência Especial de Financiamento Industrial (FINAME). Presidiu o Comitê de Financiamento e Garantia das Exportações (COFIG) e o Comitê Nacional de Investimentos (CONINV). Presidiu o Conselho Administrativo da Suframa – CAS.
No governo Dilma Rousseff exerceu a função de secretário-executivo do Ministério do Esportes, com forte atuação na fase conclusiva para a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. Foi homenageado no evento do Prêmio de Tênis 2015, com o prêmio José Amin Daher, durante o encerramento do Correios Brasil Masters Cup, evento-teste para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.
Uma das entregas marcantes em sua jornada no Ministério do Esporte foi a inauguração da quadra de tênis central do Centro Olímpico de Tênis do Rio-2016, que foi batizada com o nome de Maria Esther Bueno, em homenagem a sua carreira, onde conseguiu 19 títulos de Grand Slam.
Foi ainda vice-presidente/norte do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura. Exerceu a titularidade do Conselho Deliberativo da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT);
Marcos Jorge deixou o Governo Temer para ser secretário de Planejamento de Denarium, optando por contribuir com sua experiência na gestão estadual, mesmo tem recebido convite para integrar a equipe do então governador de São Paulo, João Dória. Afastou-se da Secretaria de Planejamento por seu engajamento no projeto do Partido Republicanos na campanha para a Prefeitura de Boa Vista, em 2020. Acabou desistindo dentro de um entendimento partidário que optou por abraçar outra candidatura.
Mas logo em seguida, lhe foi oferecido o comando da Secretaria de Fazenda, a mais importante pasta do Governo, pelo grau de confiança que o governador Antonio Denarium deposita nele. Deixou a Sefaz para percorrer o caminho do voto. E acabou eleito deputado estadual com votação expressiva (7.624 votos), o terceiro mais votado.
Então, falar de Marcos Jorge é ter a certeza da reafirmação daquilo que mais se pode prezar na vida de um homem: a verdade. Marcos Jorge tem a honestidade como virtude. Portanto falar mau do Marquinhos é perda de tempo. Causa incômodos, óbvio, mas esse discurso ofensivo e injurioso destinado a ofendê-lo, não terá significado algum quando a verdade é usada como princípio da razão suficiente.
Ah, para que depois desse artigo não venham a mim as injúrias e as difamações – é óbvio que virão, no mínimo me alcunharão de puxa-saco – quero deixar bem claro que escrevi essas simples linhas porque ainda acredito na boa amizade como forma de harmonizar e humanizar as relações entre as pessoas.