O comunicado frisou ainda que as eleições marcadas para o dia 28 de julho, data que coincide com o aniversário do ex-presidente Hugo Chávez, ocorrerão "de maneira exitosa" e "sem a intervenção ou tutela de qualquer força estrangeira". Caracas, porém, encerrou o texto agradecendo "as expressões de solidariedade" do presidente Lula, "que condenam direta e inequivocamente o bloqueio criminoso e as sanções que o governo dos Estados Unidos impôs ilegalmente, com o objetivo de produzir dano" ao povo venezuelano."O governo venezuelano tem mantido uma conduta fiel aos princípios que regem a diplomacia e as relações amistosas com o Brasil, sendo que em nenhuma hipótese, emite, nem emitirá juízos de valor sobre os processos políticos e judiciais que ocorrem naquele país, consequentemente tem a moral para exigir o mais estrito respeito pelo princípio da não ingerência nos assuntos internos e em nossa democracia, uma das mais robustas da região", afirmou a chancelaria venezuelana em português.