"Essa região era uma região virgem, não tinha contato com os brancos. O contato se deu pela porta dos fundos do garimpo e os garimpeiros trouxeram a malária, porque a malária não é do Brasil, ela é importada, no entanto, nós temos mosquito que é vetor. Então todos [Yanomami] ficaram com malária, não conseguiram colher e não conseguiram plantar”, relata.
“É importante para poder se comunicar com a paciente, saber se ela está em condições realmente de ir embora, se ela está com dor ainda, se ela sente algum outro problema. Mas, a gente aqui na maternidade tem uma grande problemática porque quando elas não conseguem se comunicar com a gente, elas querem ir embora”, relata Aharon.