Outros seis pedidos de impeachment já foram protocolados contra Denarium na Assembleia. Três partiram do advogado Marco Vicenzo. Ele se baseou na crise dos Yanomami, em processos licitatórios da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), bem como em contratos na Secretaria de Estado do Trabalho e Bem-Estar Social (Setrabes).
O pedido de impeachment sobre os indígenas se trata da fala de Denarium, onde ele afirmou que os Yanomami “têm que se aculturar”. No caso do pedido de cassação relacionado à Saúde, Vicenzo explicou que tem a ver com contratos celebrados na Sesau.
Já o terceiro pedido de cassação está relacionado ao um processo de aquisição de cestas básicas por meio da Setrabes. Conforme o Vicenzo, a contratação era em torno de R$ 65 milhões.
Outro advogado também protocolou pedido de impeachment contra Denarium na ALE-RR. Jorge Mário Peixoto alegou corrupção durante o período de pandemia.
Conforme o documento, ao fim da pandemia de Covid-19, Denarium decidiu “com simples intenção política”, com o aval de 17 deputados, aprovar a extensão do decreto que reconheceu estado de calamidade pública em Roraima até 31 de dezembro deste ano.
Por fim, o jornalista Bruno Perez também protocolou pedido. Segundo ele, o gestor cometeu o crime de responsabilidade por ter feito comentários preconceituosos contra os indígenas que estão em situação de vulnerabilidade na área Yanomami em Roraima.
Ele destacou ainda que o governador sempre esteve ciente da situação na Terra Indígena, mas nunca tomou atitude para ajudar os Yanomami.