02/09/2024 às 08h50min - Atualizada em 02/09/2024 às 08h50min
Assembleia Legislativa escolhe presidente e relator da Comissão do Impechment de Antonio Denarium
Dez parlamentares integram comissão; lista foi publicada no Diário Oficial do Poder Legislativo do dia 29
Ocorrerá nesta segunda-feira (2), às 10 horas, na sala de Reuniões da Mesa Diretora, na Assembleia Legislativa de Roraima, a reunião de instalação da Comissão Especial para analisar e emitir parecer sobre a denúncia por crime de responsabilidade contra o governador de Roraima, Antonio Denarium (Progressistas).
Nesta reunião, a ser conduzida pela parlamentar com mais idade, neste caso a deputada Aurelina Medeiros (Progressistas), serão eleitos presidente, vice-presidente e relator da Comissão Especial. A partir desta instalação, será definido o cronograma de reuniões. Além disso, inicia o prazo para apresentação de defesa do governador, no período de até 10 sessões ordinárias.
Conforme o superintendente Legislativo, Jardel Souza, a comissão seguirá as normas do Regimento Interno do Parlamento. “Após a apresentação de defesa, o relator pode requisitar diligências e o que achar necessário como, por exemplo, ouvir testemunhas. Ao final, o relator deve apresentar seu relatório que será submetido à Comissão”, explicou.
A Comissão Especial é composta por 10 deputados, que representam cada um dos 10 partidos que compõem o Legislativo. São eles: Armando Neto (PL); Aurelina Medeiros (Progressistas); Coronel Chagas (PRTB); Eder Lourinho (PSD); Jorge Everton (União); Marcelo Cabral (Cidadania); Marcos Jorge (Republicanos); Idazio da Perfil (MDB); Neto Loureiro (PMB); e Renato Silva (Podemos).
A reunião será transmitida pela TV Assembleia, canal 57.3, Rádio Assembleia e redes sociais do Legislativo (@assembleiarr)
Denúncia
No dia 19 de junho, Rudson Leite (PV), Fábio Almeida e Juracy “Escurinho” foram até a sede do Poder Legislativo protocolar a denúncia contra o governador Antonio Denarium. Entre as acusações, estão irregularidades na administração pública, desvios de recursos, nepotismo, uso de programas sociais para fins eleitorais e abuso de poder econômico.