Senado aprova projeto do senador Mecias de Jesus que pode destinar R$ 870 milhões para saneamento básico em áreas rurais

PL de Mecias de Jesus reserva parte do Fundo de Amparo ao Trabalhador para levar água potável e esgotamento sanitário ao campo A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Fede

01/10/2025 16h02 - Atualizado há 4 horas
Senado aprova projeto do senador Mecias de Jesus que pode destinar R$ 870 milhões para saneamento básico em
Foto: Agência Senado

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal aprovou, nessa terça-feira (30), o Projeto de Lei nº 1087/2024, de autoria do líder do Republicanos no Senado, Mecias de Jesus, que reserva uma parte do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para projetos de saneamento básico em áreas rurais.

O FAT é um fundo federal formado principalmente com recursos das contribuições do PIS/Pasep, arrecadados mensalmente sobre a folha de pagamento das empresas. Ele financia o seguro-desemprego, o abono salarial e repassa verbas ao BNDES para linhas de crédito e investimentos em desenvolvimento econômico.

Pela proposta de Mecias, ao menos 3% dos recursos do FAT repassados ao BNDES deverão ser obrigatoriamente aplicados em saneamento rural. Isso corresponde a cerca de 0,84% de toda a arrecadação do PIS/Pasep. Considerando valores de 2024, seriam aproximadamente R$ 870 milhões por ano voltados especificamente para levar água potável e esgotamento sanitário a comunidades do campo.

Segundo o senador, a medida tem forte impacto social.

“Milhões de famílias rurais ainda vivem sem água tratada ou rede de esgoto. Destinar parte do FAT para essa finalidade é investir em saúde, dignidade e produtividade no campo. É um passo concreto para corrigir desigualdades históricas entre o urbano e o rural”, afirmou Mecias.

O parecer aprovado, relatado pelo senador Sérgio Petecão (PSD-AC), reforça que os recursos, embora não resolvam sozinhos a demanda, servirão como fonte estável e permanente de financiamento, somando-se a outros programas federais e estaduais. O texto também prevê mecanismos de eficiência, evitando que o dinheiro fique parado sem execução.

A proposta segue agora para análise da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), onde terá decisão terminativa.

 


FONTE: Agência Senado
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