05/10/2024 às 12h45min - Atualizada em 05/10/2024 às 12h45min

Dupla é presa com R$ 66,2 mil e material de campanha da vereadora Juliana Garcia, sobrinha de Antonio Denarium

De acordo com as investigações, suspeita é que dinheiro seria usado na compra de votos. Apreensão ocorreu no bairro Laura moreira

Foto: Divulgação
 

Um empresário e uma vendedora foram presos neste sábado (5) com R$ 66,2 mil em espécie e materiais de campanha da vereadora Juliana Garcia (PP), no bairro Laura Moreira, em Boa Vista.

A ocorrência foi atendida pela Guarda Civil Municipal de Boa Vista. De acordo com os agentes, a equipe se deparou com um grupo que ao avistar a viatura, se dispersou para dentro de residências e também para dentro de um veículo.

Assim, a equipe abordou o veículo e encontrou o dinheiro dividido em notas de R$ 20, 50 e R$ 100. Além disso, em um dos bancos traseiros os agentes encontraram os santinhos.

Já no banco do passageiro, havia mais dinheiro e duas listas contendo informações como nomes e endereços o que configura a suspeita de crime eleitoral.

Dessa forma, os guardas civis entraram em contato com a Polícia Federal para as devidas providências quanto ao caso.
 

"No presente caso, as circunstâncias que permearam a prisão em flagrante dos autuados [...] se apresentaram aptas a revelar a intenção direcionada à compra de voto. Isso porque a alta quantidade de dinheiro, R$ 66.200,00 (sessenta e seis mil e duzentos reais), estava acompanhada de material de propaganda eleitoral da candidata à vereadora JULIANA GARCIA (número 11222) e de lista de eleitores, sendo vários apontados como recebedores de valores em troca do voto", cita trecho do flagrante da PF

O delegado do caso também pediu a quebra do sigilo telefônico dos suspeitos para aprofundar as investigações sobre o casso. 

Após a prisão em flagrante, o empresário a vendedora foram levados à audiência de custódia. Na sessão, o Ministério Público Eleitoral, por meio do promotor Hevandro Cerutti, opinou para que os dois tivessem a prisão preventiva decretada para garantir a ordem pública e evitar que a conduta criminosa fosse repetida. 


No entanto, o juiz da 1ª Zona Eleitoral arbitrou fiança de um salário mínimo para a vendedora e de dois salários mínimos ao empresário, aplicou medidas cautelares e concedeu liberdade aos envolvidos.
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