31/12/2024 às 07h57min - Atualizada em 31/12/2024 às 07h57min

A COLUNA DO PERÔNNICO: Por que escolher Genilson? Não há outro vereador de conduta ilibada que possa presidir a Câmara de Boa Vista?

Poder, Política e Bastidores

É intensa a articulação de bastidores para reeleger Genilson Costa e Silva (Republicanos) presidente da Câmara Municipal de Boa Vista. Gente muito poderosa tem chamado os vereadores para “conversar” no sentido de votar no atual presidente da CMBV, em que pese seu histório criminoso.
 
Cadê a ética, a moral, os bons costumes?. Esses princípios não valem para a política local? Eleger Genilson, o vereador presidiário, não será uma desmoralização para o já desgastado parlamento mirim?.
 
Preso várias vezes pela Polícia Federal por um rosário de crimes – que vão de envolvimento com o tráfico de drogas a corrupção eleitoral – Genilson certamente não será a melhor escolha.
 
A propósito, porque insistir em Genilson: Não há outro vereador ou vereadora de conduta ilibada que posse assumir a gestão do parlamento boa-vistense?
 
Patrocínio do tráfico
Há provas nas investigações da Polícia Federal que Genilson já teria inclusive recebido patrocínio do tráfico para o exercício de suas atividades parlamentares, inclusive, para a disputa à presidência da casa legislativa, além dos crimes eleitorais que não um monte.
 
Isso não é o bastante, não serve como elemento de vedação à candidatura de Genilson para mais um mandato de presidente?
 
Nos inquéritos que têm Genilson como réu, há acusações associação criminosa, corrupção eleitoral, falsidade ideológica eleitoral, transporte ilegal de eleitores, violação do sigilo do voto, violação de sigilo funcional, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas.
 
A farda amarela
Será uma eleição vergonhosa se Genilson for aquinhoado novamente com o cargo de presidente.

Seria interesse se ele fosse vestido com aquela farda amarela, a indumentária dos presidiários, que ele já provou na PANC.

Senhoras e senhores vereadores, pensem bem. Ainda há tempo de mudar essa péssima ideia.

A escolha da nova mesa acontece neste dia 1º. Até amanhã ainda há tempo suficiente para que forme um consenso em torno de uma candidatura pura, sem vícios e sem crimes.
 
Apoio evangélico
Além de contar com o apoio de um punhado de vereadores que parecem não ter escrúpulos, Genilson conta com a bênção – pasmem! – de vereadores evangélicos.

Adnan Lima, da Igreja Videira – que traiu o prefeito Arthur na semana passada – e pastora Karla, da Igreja Quadrangular, já acenaram com seus votos à Genilson

Será que os fiéis dessas igrejas compactuam com isso?
 
Cassação do mandato
As provas contra Genilson são contundentes. Que Ministério Público Eleitoral de Roraima (MPE) pediu a cassação do mandato do vereador.

Sua última prisão aconteceu no dia 19 deste mês, um dia após ser diplomado vereador pela Justiça Eleitoral.

Genilson foi pego em uma operação da Polícia Federal que investiga o apoio financeiro do tráfico de drogas para compra de votos nas eleições municipais de 2024.

A ação foi ajuizada dois dias antes da prisão de Genilson. O MPE citou a investigação da PF que apontam Genilson Costa e mais 13 pessoas como responsáveis por praticarem abuso de poder econômicocaptação e gastos ilícitos de recursos eleitorais.

Portanto os que votarem em Genilson podem mais tarde ter desgastes de imagem irreversíveis.
 
Mais de R$ 4 milhões
O Ministério Público destaca na ação que Genilson montou um esquema de compra de votos utilizando recursos não declarados.

Com base nas anotações do próprio Genilson, encontradas no celular do vereador, o valor destinado à compra de votos ultrapassa R$ 4 milhões.

Soma muito além do patrimônio declarado pelo candidato, de R$ 120 mil, e do total líquido de recursos recebidos para a campanha, R$ 514 mil.
 
Onde está a ética?
Seria bom que os vereadores que apoiam o Genilson – ele próprio – entendam que ética na política está presente na moralidade política, que é a prática de julgar as ações e os agentes políticos de forma moral. 

A ética política enfatiza a responsabilidade, a transparência e a moralidade nas decisões e ações políticas, com o objetivo de uma sociedade mais justa e equitativa. 

A ética na política deve ser orientada para o bem da coletividade, sem que os agentes políticos vislumbrem interesses particulares. 

O que estamos testemunhando nesse processo de escolha do presidente da Câmara de Boa Vista é uma ruptura, crise de valores e propostas indecentes.
 
Arthur articula chapa
O prefeito Artur Henrique e seu grupo – baseado nos 4 vereadores do seu partido, o MDB – está articulando uma candidatura à Câmara de Vereadores.

Há bons nomes ao posto, porém não há ainda a quantidade de vereadores suficientes para garantir a presidência da Casa.

Ter a Mesa Diretora como aliada evitaria alguns desgastes na gestão, como ocorreu nesse mandato que se finda hoje, sobretudo por posições alopradas e insanas de adversários políticos aleatórios no Parlamento.
 
Independência e harmonia
Não é intenção do prefeito reinar sobre a Câmara e seus vereadores.

Democrático e transparente, é desejo de Arthur sempre manter um bom diálogo com os parlamentares, abalizado no princípio da independência e harmonia entre os poderes.

O princípio da separação dos poderes serve para garantir o equilíbrio entre as diferentes esferas da gestão, prevenindo a concentração de poder e evitando abusos. 

Arthur é bom de diálogo, é ponderado, porém rigoroso em suas ações e atitudes. Tanto que chegou até aqui como o segundo melhor prefeito de capitais do país.

E quer ter essa relação de boa vizinhança com a Câmara justamente para a administração não sofra danos com prejuízos para a população.

 
 
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