O governo da Venezuela denunciou no domingo (12) ataques com bombas e pichações a cinco de seus consulados, e pediu “celeridade” às autoridades dos países onde estão as sedes diplomáticas.
De acordo com a chancelaria venezuelana, sedes diplomáticas do país em Lisboa, em Portugal, Frankfurt, na Alemanha, Medellín, na Colômbia, Vigo, na Espanha, e San José, na Costa Rica, foram alvos de “agressões”.
“Pedimos celeridade nas investigações para encontrar os responsáveis e que seja garantida a integridade de nossas instalações como estabelecido na Convenção de Viena”, diz o texto publicado pelo chanceler Yván Gil.
Nas fotos divulgadas por ele, é possível ver uma bandeira venezuelana pichada, pichações e cartazes colados nas fachadas das sedes, além de um foco de incêndio na varanda de um dos edifícios.
O consulado venezuelano em Lisboa foi atacado com um artefato explosivo na madrugada de sábado (11), após a posse de Maduro. O ministro das Relações Exteriores português, Paulo Rangel, condenou o ataque e ordenou um “reforço imediato da segurança e a correspondente investigação policial”, segundo comunicado.
“É um ato intolerável. A inviolabilidade das missões diplomáticas tem de ser respeitada em todos os casos”, expressou a chancelaria portuguesa. O governo de Nicolás Maduro atribuiu os ataques à oposição, através dos “comanditos”, que eram grupos organizados para a campanha eleitoral.