No dia 8 de fevereiro de 2019, portanto um mês após tomar posse oficialmente no Governo de Roraima – após o período de intervenção -, Antonio Denarium prometeu uma reforma radical, drástica e profundana estrutura do Estado.
Fundir, por exemplo – disse ele à época – 37 secretarias herdadas da desastrosa da gestão de Suely Campos, em 9. Fez isso? Não!!!
Disse que essa nova estrutura seria comandada pela Casa Civil – uma espécie de Secretaria Geral – onde todos os outros órgãos à ela se subordinariam. Fez isso Não!!!
Disse que que a reforma iria agrupar as pastas por segmentos de políticas públicas. Por exemplo, a Secretaria de Desenvolvimento e Produção – que seria criada e não foi – absorveria Femarh, Aderr, Iteraima, Codesaima e Iact. Fez isso? Não!!!
A Segurança Pública ficaria com as polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros e agentes penitenciários. Fez isso? Não!!!
Disse que reduziria o número de servidores comissionados – ele herdou 4.505 da gestão de Suely. Fez isso? Não!!! Hoje tem mais de 6 pessoas em funções temporárias.
Ao contrário do que pregou, Denarium triplicou o gasto com a Folha de Pessoal. Recebeu de Suely um gasto mensal de R$ 120 milhões: no término do primeiro mandato o negócio beirava R$ 280 milhões.
É tão alarmante o gasto com servidores que Denarium torrou R$ 3,6 bilhões para despesas com pessoal somente no ano passado, conforme aponta o Relatório de Gestão Fiscal (RGF) referente ao último quadrimestre do ano.
Somente no terceiro quadrimestre de 2024 – ou seja entre setembro e dezembro - os gastos com a folha de pagamento somaram R$ 1,34 bilhão em salários, encargos, aposentadorias, pensões e terceirizações.
Denarium prometeu uma auditoria na folha de pagamento do estado. O objetivo é levantar possíveis irregularidades. Fez isso? Não!!! Atualmente o estado gasta quase 53% do orçamento com folha de pagamento, o que contraria a Lei de Responsabilidade Fiscal que fixa esse limite em 49%.
Em janeiro de 2019 – quando assumiu oficialmente o Governo -, Denarium gerenciava 18 secretarias, além de estatais e empresas de economia mistas e órgãos da gestão indireta.
Hoje, precisamente nesta data, a gestão “enxuta” prometida por Denarium tem 22 secretarias (entre fixas e extraordinárias) e 22 órgãos de Governo – companhias de economia mista, estatais e institutos e unidades militares.
Ou seja, de uma dieta administrativa prometida por Denarium, o Estado de Roraima entrou em regime de “engorda” literalmente. E nele vive até hoje.