07/07/2023 às 15h23min - Atualizada em 07/07/2023 às 15h23min
Ex-deputada Yonny Pedroso nega envolvimento com compra e venda de ouro ilegal.
A ação da PF tem o objetivo de investigar suspeitos de utilizarem empresas de fachada pra movimentar mais de R$ 80 milhões que teriam origem na compra e venda de ouro ilegal.
A ex-deputado Yonny Pedroso publicou uma nota no Instagram se defendo de supostas acusações.
Em seu perfil oficial no Instagram, a ex-deputada estadual Yonny Pedroso negou que tenha qualquer envolvimento com os fatos relatados na operação Vangloria, deflagrada na manhã desta sexta-feira (7) em Boa Vista que investiga transações ilegais na compra de ouro.
Yonny informou que está em viagem com a família, mas que se colocaria a disposição da Justiça para qualquer esclarecimento e “adianto que não possuo nenhuma relação com os crimes que motivaram a operação”, disse ela no texto postado em suas redes sociais.
Uma das residências visitadas pela Polícia Federal no mandado de busca e apreensão, foi justamente a da ex-deputada Yonny, em um área nobre de Boa Vista, na mesma quadra onde um parente seu mora, também investigado na mesma ação.
A OPERAÇÃO VANGLÓRIA A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira (7) a operação Vanglória, com o objetivo de investigar suspeitos de utilizarem empresas de fachada pra movimentar mais de R$ 80 milhões que teriam origem na compra e venda de ouro ilegal. Três mandados de busca e apreensão foram expedidos pela 4ª Vara Federal Criminal da Justiça Federal em Roraima.
As investigações tiveram início após o recebimento de informações que vinculariam um empresário guianense, que atuaria no ramo de exploração de garimpos em seu país natal, a atividades suspeitas no Brasil.
O inquérito policial indica que o suspeito seria o proprietário de uma empresa que, no papel, comercializaria gêneros alimentícios. Porém, no endereço, em Manaus/AM, há apenas uma loja de veículos com outro CNPJ.
O empresário guianense ainda se valeria de um sócio brasileiro, também alvos das investigações, para movimentar valores por meio de outras empresas de fachada. Apenas uma delas, que teria como atividade o comércio de insumos hospitalares mas não tem atividade no endereço cadastrado, teria movimentado mais de R$ 60 milhões.
A operação busca esclarecer se os valores movimentados tem origem em apenas em atividades de contrabando de ouro oriundo da Guiana ou se o empresário estaria explorando ilegalmente minas em áreas indígenas no estado de Roraima.