Será construído no bairro Caçari, no Nova Cidade e Cidade Satélite. O que levar para estes locais? Por exemplo aquele sofá velho, a televisão antiga que não funciona mais, a geladeira sem utilidade, o resto de entulho, madeiras e pequenas quantidades de galhadas, que não podem ser colocados na coleta pública e não é um volume grande para se contratar um contêiner.
Também materiais recicláveis (papel, papelão, vidro, embalagens, garrafas pet e alumínio). Todos estes resíduos são passíveis de processamento e transformação, ao invés de serem jogados de forma irregular em via pública, gerando sérios problemas ambientais, devem ser destinados aos ecopontos e de lá serão encaminhados para as Associações de Catadores e empresas licenciadas.
É importante citar que terá um limite diário para o descarte de materiais nestes locais: 1m³ de material por pessoa, o que equivale a cerca de 25% do volume de uma caçamba ou a uma caixa d’água de mil litros. O ecoponto será um estabelecimento fechado com controle rigoroso de acesso, onde terá uma empresa fazendo o gerenciamento dos resíduos.
“Os materiais que chegarem terão uma rotatividade diária e uma destinação adequada para as empresas licenciadas que processam cada tipo de material. É critério da empresa que vai gerenciar o ecoponto estabelecer contratos com áreas de destinação adequada e licenciada para que retire no final do dia esses resíduos de lá. Outro fator importante é que esses resíduos serão acondicionados em contêineres e caçambas para remoção”, declarou o secretário municipal de Meio Ambiente, Alexandre Santos.
Alexandre explicou ainda que os ecopontos terão uma finalidade educativa. “A intenção é que esses espaços sejam utilizados pelas instituições educacionais para que as pessoas, as crianças e os estudantes entendam o processo de coleta seletiva. Quais são os benefícios, o que economicamente traz de positivo para o município ou para o seguimento”, disse.