06/09/2023 às 17h39min - Atualizada em 06/09/2023 às 17h39min

Sampaio repudia decisão do presidente Lula que ampliou áreas de conservação em Roraima.

Em nota presidente da Assembleia disse que Roraima não mais um território federal onde todas as decisões eram tomadas em Brasília.

Sampaio diz que Lula desrespeita o povo de Roraima e descumpriu acordo com a bancada federal.
O presidente da Assembleia Legislativa de Roraima, deputado Sampaio (Republicanos) repudiou, por meio de nota, as recentes decisões do presidente Lula que criou a Unidade de Conservação Floresta Nacional do Parima, no município de Amajari, ampliou Unidade de Conservação Parque Nacional do Viruá, no município de Caracaraí, que será acrescida em, aproximadamente, 54 mil hectares de área e ainda ampliou a área da Estação Ecológica de Maracá em 50,7 mil hectares.

Sampaio disse que recebeu a notícia com sentimento de surpresa e indignação e classificou a medida do presidente da República de desrespeito com a população de Roraima. “As autoridades federais precisa entender que Roraima não é mais um Território Federal cujas decisões políticas passavam pelos gabinetes de Brasília”, protestou Sampaio.

VEJA ANOTA NA ÍNTEGRA:

"É com sentimento de surpresa e de indignação que soube da decisão do Governo Federal em deliberar - de maneira unilateral - pela criação e ampliação de novas Unidades de Conservação no Estado de Roraima, num total desrespeito ao que havia sido acordado com a bancada de deputados estaduais, federais, senadores e com o próprio Governo do Estado, em reunião realizada no dia 11 de julho em Brasília, na qual ficou acertado que seria constituído um grupo de estudo com a participação de representantes do estado para analisar e definir a realidade especifica de Roraima sobre a criação e ampliações das Unidades de Preservação. E isso, na prática, não ocorreu.

As autoridades federais precisam entender que Roraima não é mais um Território Federal, como era outrora, cujas decisões políticas passavam exclusivamente pelos gabinetes de Brasília, à revelia dos poderes constituídos locais. Hoje Roraima é uma Unidade da Federação, com corpo político administrativo próprio, com representatividade política-eleitoral, tendo como base os princípios democráticos e constitucionais e, como tal, deve ser respeitado.

Em hipótese alguma compactuamos com essa decisão e muito menos concordamos com a maneira que foi efetivada, numa afronta ao Povo de Roraima e a sua representação política-institucional.

Assumo o compromisso pessoal em buscar retomar o diálogo com o Governo Federal e buscar os caminhos viáveis para reverter essa decisão que não representa e não atende aos anseios da maioria da população roraimense".
 
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