30/10/2023 às 09h44min - Atualizada em 30/10/2023 às 09h44min

Quem é Telmário Mota, ex-senador de Roraima suspeito de mandar matar a mulher.

Ex-parlamentar ocupou uma cadeira no Congresso Nacional entre 2015 e 2022; nas eleições do ano passado, não se reelegeu.

Alvo de um mandado de prisão expedido pela Justiça de Roraima na manhã desta segunda-feira (30) o ex-senador Telmário Mota é acusado de ter mandado matar sua ex-mulher, Antônia Araújo de Sousa, de 52 anos.

Há dez meses fora do Senado Federal, Telmário ocupou uma cadeira no Congresso Nacional entre 2015 e 2022, mas não foi reeleito nas eleições do ano passado, quando obteve pouco mais de 19 mil votos e terminou em terceiro lugar na disputa.


Pouco antes das eleições, em agosto de 2022, a filha de 17 anos de Telmário com Antônia o acusou de estupro e registrou um boletim de ocorrência contra o ex-parlamentar. Na ocasião, a adolescente afirmou que ele a forçou entrar no carro e tocou suas partes íntimas.

Formado em economia e contabilidade, antes do Senado Federal, entre 2008 e 2012, Telmário foi vereador de Boa Vista, capital de Roraima. À época, o ex-senador era filiado ao PDT. Em 2017, contudo, terminou expulso da sigla por ter votado a favor da PEC do teto dos gastos públicos. Nas eleições de 2018, foi candidato ao governo de Roraima pelo PTB, mas ficou em último lugar no páreo, com menos de dez mil votos. No ano seguinte, filiou-se ao PROS.

No Senado, Telmário defendeu o garimpo e criou projetos de lei para tentar desarmar agentes do Ibama e proibir a destruição de maquinários apreendidos com suspeitos de exploração ilegal. Em 2016, foi relator do processo de cassação de Delcídio do Amaral. 

Em 2020, o Ministério Público Federal o investigou por suposto desvio de verbas da pandemia. Por este motivo, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), impediu o contato entre Telmário e o senador Chico Rodrigues (PSB), que havia sido flagrado com mais de R$ 33 mil na cueca.

Nas eleições do ano passado, ele declarou um patrimônio de R$ 3,528 milhões ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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