18/11/2023 às 09h01min - Atualizada em 18/11/2023 às 09h01min

CRIME DE ESTUPRO Um novo mandado de prisão para Telmário Mota

Ex-senador deve ser apresentado imediatamente à autoridade judicial que determinou a expedição da ordem ou autoridade competente; ele está preso em Goiás desde o dia 30 de outubro acusado de ser o mandante do assassinato de Antonia Araújo Sousa, mãe da adolescente

- Com informações: Roraima em Tempo
Telmário já se encontra preso em uma penitenciária de Goiás e deve ser apresentado à Justiça de Roraima.
 

O Tribunal de Justiça de Roraima expediu novo mandado de prisão preventiva contra o ex-senador Telmário Mota pelo crime de estupro contra a própria filha.  De acordo com o documento emitido pela 1ª Vara Criminal do Tribunal do Júri e da Justiça Militar, Telmário deve ser apresentado imediatamente à autoridade judicial que determinou a expedição da ordem de custódia, ou então, à autoridade judicial competente. 

Telmário está preso desde o dia 30 de outubro em Goiás. Ele é acusado de ser o mandante do assassinato da mãe da própria filha, Antonia Araújo Sousa, de 52 anos, ocorrido no dia 29 de setembro deste ano, no bairro Senador Hélio Campos. No dia 9 de novembro, a Polícia Civil de Roraima (PCRR) disse que a Justiça autorizou a transferência do ex-senador para Roraima. No entanto, até o momento, o recambiamento não aconteceu.

Além disso, outros envolvidos no crime seguem presos. Harrison Nei Mota, o ‘Nei Mentira’ que é sobrinho de Telmário e Leandro Luz, suspeito de ter dado o tiro que matou Antônia.

Assassinato de Antonia

Conforme as investigações da Civil, a Fazenda de Telmário Mota, foi usada como local para planejar o assassinato de Antônia. Além disso, a Polícia Civil destacou que a assessora de Temário, Cleidiane Gomes Costa monitorou a vítima dias antes do crime.

Motivação do crime

Do mesmo modo, questionado sobre as suspeitas da motivação do crime, o delegado João Evangelista disse que a polícia parte da linha de investigação de um processo movido pela vítima contra Telmário. “Temos uma circunstância que envolve um processo criminal que iniciou em 2022, onde ex-senador responde a um crime. A vítima era uma testemunha importante para esse processo e alguns dias antes, ela seria ouvida”, explicou.


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