03/01/2024 às 09h45min - Atualizada em 03/01/2024 às 09h45min
Ex-reitor da UERR, Regys Freitas assume Controladoria Geral do Estado
Decreto de nomeação foi publicado na edição do Diário Ofricial do Estado desta terça-feira (2)
- Fonte: FolhaWeb
O governador Antonio Denarium (Progressistas) nomeou nessa terça-feira (2) o ex-reitor da Universidade Estadual de Roraima (Uerr), Regys Freitas, de 39 anos, como controlador-geral do Estado. O cargo era ocupado pelo advogado João Alfredo de Souza Cruz, 30, que passa a ser secretário-chefe adjunto da Casa Civil. As nomeações estão no Diário Oficial do Estado (DOE).
Das funções da Controladoria-Geral, estão o controle interno e a verificação da legalidade, eficiência, eficácia e efetividade dos atos da gestão estadual. “Recebo a missão do governador de aumentar a transparência da estrutura governamental, modernizar o sistema de análise e controle prévio das despesas públicas, e zelar pelo patrimônio público”, afirmou Freitas.
“Auditorias preventivas também farão parte do plano gestão como ferramenta fundamental no sistema de correição, mas sobretudo com orientação normativa. Estamos diante de uma nova lei de licitações e isso exige atenção redobrada aos novos procedimentos a partir deste ano, e a controladoria será o órgão de auxílio a toda administração direta e indireta do Estado”, completou o novo controlador.
Nascido em Boa Vista, Freitas é formado em Direito (Faculdade Cathedral), mestre em Direito Empresarial e Cidadania (Centro Universitário Curitiba – Unicuritiba) e doutor em Sociologia e Direito (Universidade Federal Fluminense – UFF). O advogado tem experiência profissional como professor universitário e como assessor jurídico da Justiça Federal e do Ministério Público Federal em Roraima. Em 2023, ele concorreu ao cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RR).
Regys Freitas foi reitor da Uerr de 2016 a 2023 e teve gestão marcada por conquistas, como a ampliação da oferta de cursos como Medicina e do número de vagas de Ensino Superior em geral, além de ações de modernização. Por outro lado, a instituição enfrentou denúncias de irregularidades, incluindo uma licitação de R$ 16 milhões que resultou em operação da Polícia Federal (PF) para apurar suposto esquema de corrupção. A Uerr se disponibilizou à esclarecer o caso à corporação.
