O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (15) que militares norte-americanos conduziram um novo ataque contra “narcoterroristas venezuelanos” em águas internacionais. Três pessoas morreram.
Em uma rede social, Trump disse que ordenou o ataque durante a manhã desta segunda. Segundo ele, os narcoterroristas estavam em um barco carregado com drogas com destino aos Estados Unidos.
“Esses cartéis de tráfico de drogas extremamente violentos REPRESENTAM UMA AMEAÇA à segurança nacional dos EUA, à política externa e a interesses vitais do país”, publicou. “O ataque resultou na morte de três homens classificados como terroristas em combate. Nenhum militar dos EUA foi ferido nessa operação.”
Até a publicação desta reportagem, o governo dos EUA não havia informado o local exato do ataque nem fornecido outros detalhes sobre a operação. Trump também não apresentou evidências de que o barco estava carregado com drogas.
Este foi o segundo ataque que os EUA conduziram contra uma embarcação em águas internacionais em menos de 15 dias. Em 2 de setembro, Trump anunciou que um bombardeio contra um barco carregado com drogas havia matado 11 narcoterroristas no Caribe.
Na ocasião, o presidente afirmou que o barco pertencia à gangue Tren de Aragua, classificada como terrorista pelos EUA. Ele também acusou o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, de controlar a facção.
Além do Tren de Aragua, os EUA também acusam Maduro de chefiar o Cartel de los Soles — afirmação contestada em parte por analistas. Especialistas afirmam que o grupo não tem uma hierarquia única, mas funciona como uma “rede de redes” que facilita e lucra com o tráfico de drogas, reunindo militares de diferentes patentes e setores políticos da Venezuela.
Mesmo sem ser o líder, Maduro é apontado como um dos principais beneficiários de uma “governança criminal híbrida” que ajudou a instalar no país. “O ataque resultou na morte de três homens classificados como terroristas em combate. Nenhum militar dos EUA foi ferido nessa operação.”
Até a publicação desta reportagem, o governo dos EUA não havia informado o local exato do ataque nem fornecido outros detalhes sobre a operação. Trump também não apresentou evidências de que o barco estava carregado com drogas.
Este foi o segundo ataque que os EUA conduziram contra uma embarcação em águas internacionais em menos de 15 dias. Em 2 de setembro, Trump anunciou que um bombardeio contra um barco carregado com drogas havia matado 11 narcoterroristas no Caribe.
Na ocasião, o presidente afirmou que o barco pertencia à gangue Tren de Aragua, classificada como terrorista pelos EUA. Ele também acusou o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, de controlar a facção.
Além do Tren de Aragua, os EUA também acusam Maduro de chefiar o Cartel de los Soles — afirmação contestada em parte por analistas. Especialistas afirmam que o grupo não tem uma hierarquia única, mas funciona como uma “rede de redes” que facilita e lucra com o tráfico de drogas, reunindo militares de diferentes patentes e setores políticos da Venezuela.
Mesmo sem ser o líder, Maduro é apontado como um dos principais beneficiários de uma “governança criminal híbrida” que ajudou a instalar no país. “Faz cinco semanas que a Venezuela foi ameaçada. O que fizemos nesse período? Unir, empoderar e treinar o povo venezuelano, e defender a nossa verdade”, disse.
Neste fim de semana, Maduro convocou reservistas, milicianos e jovens alistados a comparecer em quartéis de todo o país para treinamentos de tiro. Já na sexta-feira (12), ele afirmou ter mobilizado “fuzis, tanques e mísseis” para uma eventual defesa contra ataques norte-americanos.
O presidente venezuelano também ordenou o envio de pelo menos 25 mil militares a estados fronteiriços com a Colômbia e o Caribe. Convocou ainda cidadãos a se alistarem na Milícia Bolivariana, um corpo armado formado por civis.