Vítimas de Maduro são esmagadora maioria entre refugiados em Roraima

Venezuelanos fogem da fome, da desesperança e da perseguição política. Operação Acolhida, iniciada no governo de Michel Temer, não foi alterada no governo Lula

04/01/2024 07h37 - Atualizado em 04/01/2024 às 07h37
A Agência da ONU para os Refugiados, Acnur, em uma parceria com o Ministério da Justiça, calcula que 134 mil pessoas já foram reconhecidas como refugiadas no Brasil. Dessas, 123 mil são venezuelanas.

Elas vêm ao Brasil por causa da falta de perspectivas, da fome ou da perseguição política na ditadura de Nicolás Maduro.

Cerca de metade delas acaba ficando no Brasil. A maior parte dos que entram por terra são recebidos pela Operação Acolhida, que acontece perto da fronteira, no estado de Roraima.

Apesar de nunca ter sido citada pelo presidente Lula, essa ação das Forças Armadas, iniciada ainda no governo de Michel Temer, tem sido essencial para lidar com a chegada de 300 a 400 venezuelanos por dia.

Uma vez cadastrados, eles são registrados no Sistema Único de Saúde, o SUS, são vacinados e encaminhados para trabalhar em 838 cidades do Brasil.

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