A operação em questão é um antigo desejo do empresariado das duas regiões, que afirmam que há mais de 5 anos tentam viabilizar o voo, que seria anunciado oficialmente no Salão Internacional de Turismo, que acontecerá entre esta sexta (26) e domingo (28) no Roraima Garden Shopping.
O voo regular entre as duas cidades seria uma oportunidade de ampliar os negócios, sendo que Boa Vista conta com mais de 50 mil venezuelanos estabilizados.
Fontes próximas ao assunto disseram que apesar do anúncio do voo fretado da Rutaca marcado para acontecer no dia 24, tanto a Petrobras quanto a Shell anunciaram que não abasteceriam o avião em decorrência das sanções econômicas dos Estados Unidos contra a Venezuela, já que a Rutaca é uma empresa aérea privada venezuelana, o mesmo também aconteceu com a Dnata, única operadora de ground handling no Aeroporto de Boa Vista.
A princípio, o fato de a aeronave não ser abastecida em Boa Vista não seria um problema, já que o avião viria com combustível suficiente para ir e voltar ao aeroporto de Boa Vista, porém, o principal impasse seria para os serviços de solo.
Curiosamente, a Rutaca chegou a fazer outros voos fretados no Brasil recentemente, porém, as operações não foram afetadas nos serviços de solos, realizado por outras empresas de ground handling.