16/05/2024 às 11h11min - Atualizada em 16/05/2024 às 11h11min

"OPERAÇÃO FULLONE". Polícia Federal desarticula esquema de desvio de recursos na Sesau com bloqueio de R$ 26 milhões

Operação Fullone investiga desvio de recursos públicos e fraudes licitatórias envolvendo a Secretaria Estadual de Saúde de Roraima

Foto: Polícia Federal/Divulgação

A Polícia Federal deflagrou na manhã do dia( 16) a Operação Fullone, com o objetivo de desarticular um suposto esquema criminoso destinado para desviar recursos públicos de contratos firmados com a Secretaria Estadual de Saúde de Roraima (SESAU). A ação contou com a participação do Ministério Público Federal e da Corregedoria do Tribunal de Contas do Estado.

Foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão temporária na Cidade de Boa Vista/RR, além do sequestro, bloqueio e indisponibilidade de bens e valores na quantia aproximada de R$ 26 milhões.


| A Secretaria Estadual de Saúde do Governo: investigada por crimes de fraude em licitações e desvio de recursos

Também foi determinado o afastamento das funções públicas de servidores envolvidos. Na ação, houve uma prisão em flagrante por posse ilegal de arma de fogo.

A Polícia Federal apura atos de dispensa ilegal de licitação, favorecimento de empresa nas contratações diretas, superfaturamento do objeto contratado, desvio de recursos públicos para beneficiamento do núcleo familiar dos servidores envolvidos, e atos de lavagem de dinheiro para dissimular o enriquecimento ilícito advindo dos desvios de recursos públicos.

Derivado do termo latino “Fullo”, o sobrenome FULLONE tem etimologia profissional e designa aqueles que desempenhavam funções de lavanderia e tinturaria na época romana.

O “Fullo”, portanto, era quem, de fato, se encarregava de lavar, branquear, tingir e pentear os tecidos com água, sabão e urina, um dos principais agentes branqueadores da época.


Até agora, a PF identificou que:
 

  • O filho do conselheiro do TCE é dono de uma lavanderia contratada pela Sesau para lavar lençóis e outros tipos de roupas de hospitais públicos do governo. Sem receber da secretaria, ele recorreu à Justiça para receber valores em atraso.
  • A ação da empresa, o juiz Aluízio Ferreira deu uma decisão favorável à empresa e obrigou a Sesau a fazer o pagamento de cerca de R$ 1,5 milhão. A investigação da PF suspeita que o magistrado atuou para favorecer a empresa de João Victor.
  • O conselheiro do TCE, Joaquim Pinto, atuava como fiscal do contrato da empresa do próprio filho, por isso, ele também é investigado pela PF.
Informações: Comunicação da Polícia Federal em Roraima
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