Nos dias 15 e 16 de novembro, o Comando Conjunto Catrimani II conduziu a Operação Apiaú. A ação neutralizou diversos materiais e estruturas vinculados à mineração ilegal na trilha entre os rios Catrimani e Apiaú, na Terra Indígena Yanomami (TIY), em Roraima.
Foram inutilizados garrotes de combustível, um quadriciclo, um reboque, um motor de popa, uma embarcação, uma antena de conexão com a internet e cerca de 500 litros de óleo diesel. A operação, que contou com o apoio das aeronaves HM-2 Black Hawk do Exército Brasileiro e do UH-15 Super Cougar da Marinha do Brasil teve o objetivo de desarticular a estrutura do garimpo ilegal na Terra Indígena.
A operação de combate ao garimpo clandestino acontece em diversas frentes, dentro e fora da TIY. O objetivo central é desmantelar a infraestrutura que sustenta a mineração ilícita e proteger as comunidades indígenas afetadas por essas atividades.
Durante as ações na terra indígena, os militares identificam e desativam pontos de garimpo, além de efetuar a apreensão de materiais e armamentos utilizados na prática criminosa. A operação também utiliza ARP´s (aeronaves remotamente pilotadas) para o monitoramento de regiões de difícil acesso.
As patrulhas são parte de uma estratégia para sufocar o garimpo e frear os impactos negativos que a mineração ilegal causa ao meio ambiente e a todos que vivem na TIY. Com a intensificação das operações militares, espera-se que os resultados sejam cada vez mais expressivos.
A Operação Catrimani II é uma ação conjunta entre órgãos de Segurança Pública, Agências e Forças Armadas, em coordenação com a Casa de Governo de Roraima, em cumprimento à Portaria GM-MD N° 1511, de 26 de março de 2024, que visa agir de modo preventivo e repressivo contra o garimpo ilegal, os ilícitos transfronteiriços e os crimes ambientais na Terra Indígena Yanomami (TIY).