24/12/2024 às 06h45min - Atualizada em 24/12/2024 às 06h45min

Operação explode pistas de pouso de garimpos ilegais em Terra Yanomami em Roraima

O garimpo ilegal foi alvo do Comando Conjunto Catrimani II, que visa dificultar a logística da mineração ilegal na Terra Indígena Yanomami

Foto: Divulgação/CMA
O Comando Conjunto Catrimani II, ação conjunta entre órgãos de segurança pública e as Forças Armadas, destruiu duas pistas clandestinas usado para o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami (TIY), em Roraima.

Os alvos foram as pistas Couto Magalhães e Valmor, na área conhecida como garimpo do Rangel. As detonações das pistas com explosivos tiveram como objetivo reduzir a capacidade logística da mineração ilegal na Terra Indígena Yanomami (TIY).

As tropas utilizaram equipamentos especiais para o reconhecimento e monitoramento dos alvos, mantendo a continuidade das operações durante todo o período noturno. A operação foi viabilizada pelo uso de Equipamento de Visão Noturna (EVN), o que requer treinamento específico por parte dos militares. 

Apesar do difícil acesso, os militares foram infiltrados por helicóptero com a técnica de Fast Rope (descida rápida por cordas), na qual não é necessário o pouso da aeronave. Foram empregadas as aeronaves UH-15 “Super Cougar” da Marinha do Brasil (MB) e HM-4 “Jaguar” do Exército Brasileiro (EB). 

A ação denominada Flecha Noturna II envolveu militares das três Forças Armadas, que estabeleceram a vigilância e reconhecimento da área, a segurança do local de desembarque, a preparação do material explosivo, as detonações do primeiro alvo durante a noite, o prosseguimento para o segundo alvo, as detonações do segundo alvo durante o dia e o retraimento. 

A Operação Catrimani II é uma ação conjunta entre órgãos de Segurança Pública, Agências e Forças Armadas, em coordenação com a Casa de Governo no Estado de Roraima, em cumprimento à Portaria GM-MD N° 1.511, de 26 de março de 2024, que visa agir de modo preventivo e repressivo contra o garimpo ilegal, os ilícitos transfronteiriços e os crimes ambientais na TIY.

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