COLUNA DO PERÔNNICO: ‘Larga o osso Cecília!”

Poder, Política e Bastidores

14/02/2025 07h49 - Atualizado há 1 semana

Cecília Lorenzon entende de saúde pública o tanto quanto eu entendo de física quântica. Ou seja, nada.

E agora virou caloteira, pois vive sob acusação de sonegar o pagamento aos fornecedores de serviços para a Secretaria de Saúde do Estado – Sesau. A gestão de Cecília é catastrófica.

Sofre de um verdadeiro emaranhado de denúncias por malversação do dinheiro, por má gestão, por desvio, por envolvimento em rede de facilitações de licitações, por obras direcionadas a aliados do governador, enfim, vive enfiada em desordem de toda a sorte.

Cecília já foi denunciada no TCE, no Ministério Público, descomposta em pronunciamentos na Assembleia, atacada pelo público em público, mas permanece lá, sólida e firme no cargo.

Há algo de muito estranho e misterioso nessa relação quase umbilical de Cecília com Antonio Denarium: pois a mulher vive sendo açoitada, injuriada, difamada, recebe lapada de todo os lados, mas permanece agarrada ao osso feito cachorro faminto.

Foi inclusive afastada do cargo por uns dias, mas retomou o posto depois que o Estado ingressou com ação na Justiça para que lhe fosse devolvida a função e colocada no lugar onde nunca deveria estar. E permanece lá, intacta, imexível.

Pois bem, agora surge o nome de Cecília no roteiro de outros enredos, filmes já vistos e revistos que dizem respeito ao não pagamento por serviços contratados pela Sesau.

Esses dois casos são pontuais, pois a Sesau de Cecília tem uma verdadeira legião de empresas que não recebem em dia. Nesse momento as queixosas são Clínica Renal de Roraima e ISM Gomes de Matos. E a dívida é gigante: mais de R$ 20 milhões

Para a Clínica Renal o calote até agora alcança a cifra acumulada de R$ 10 milhões e 800 mil Reais. Essa demora no pagamento prejudica os serviços da Clínica, gera uma cadeia de problemas estruturais e atrasa salários de profissionais.

Já a empresa ISM Gomes de Matos, responsável pelo fornecimento de alimentação aos hospitais do Estado de Roraima, o tomo financeiro é de R$ 12 milhões e 900 mil reais. A empresa ameaça parar o fornecimento de comida às unidades de saúde do Estado.

 

 


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